Preso por morte de inquilina acusa ex-companheira, que agora é suspeita
Um homem preso suspeito de matar uma mulher teria confessado, inicialmente, o crime. O homicídio ocorreu em Guaramirim, no norte de Santa Catarina. Porém, no interrogatório na delegacia, ele negou e acusou a ex-companheira, também considerada suspeita. As informações são da Polícia Civil.
O que aconteceu
A vítima, identificada como Juliana Grasiela Pinheiro Wirth, era inquilina da ex-companheira do suspeito do crime. O homicídio ocorreu no bairro Nova Esperança, na madrugada de sexta-feira (24). As informações são da Polícia Militar de Santa Catarina.
Juliana Grasiela foi morta na casa onde morava com o filho de dois anos. Segundo a delegada Roberta França, que preside o inquérito, não se trata de caso de violência doméstica. A criança foi encaminhada para o Conselho Tutelar.
Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime teria sido uma denúncia contra o suspeito do crime e a ex-companheira. O homem acreditava que a vítima seria a responsável pela denúncia.
O suspeito esfaqueou a mulher enquanto ela dormia ao lado da criança, que não se feriu. Em seguida, o homem teria comunicado a ex-companheira do crime, dizendo que "havia resolvido a situação".
Segundo informações da PM, a ex-companheira não acreditou. Por isso, o suspeito decidiu gravar a vítima morta em cima da cama. A mulher teria passado mal ao ver as imagens. Ela foi socorrida em um hospital, e a Polícia Militar foi acionada.
O suspeito, identificado pela PM como Gilberto Ludvichak, foi preso preventivamente ao chegar no hospital para visitar a ex-companheira. Ele teria confessado o crime. A faca usada no crime também foi localizada.
O homem já havia sido condenado a 18 anos e 8 meses há quase 10 anos. Ele foi preso por ter matado a cunhada, de 15 anos. Atualmente, estava em regime aberto.
O UOL não localizou a defesa do suspeito. O espaço segue aberto para manifestação.
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