Polícia pede prisão de suspeitos por morte de motorista de app em Guarulhos
A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão preventiva de Felipe Gambeta Malheiro e Gustavo Moreira Cardozo nesta quarta-feira (24). Eles são suspeitos no caso do acidente que levou à morte de um motorista de aplicativo em Guarulhos (SP).
O que aconteceu
Polícia pediu prisão e espera resposta do Judiciário. A Secretaria de Segurança Pública de SP diz que o inquérito do caso foi relatado à Justiça e a prisão preventiva dos autores foi solicitada. Agora, a polícia aguarda manifestação do Judiciário.
Garrafa de bebida alcoólica foi encontrada no veículo. De acordo com uma das imagens do veículo anexadas ao registro da ocorrência, havia uma garrafa de uísque no banco do carona.
Logo após o acidente, os envolvidos na batida foram liberados pela Polícia Militar sem fazer teste do bafômetro. Os agentes que atenderam a ocorrência disseram que o homem que se apresentou como motorista estava lúcido e conversava normalmente, sem sinais de embriaguez.
Posteriormente, o homem que se apresentou como motorista admitiu que, na verdade, estava como passageiro no carro. Por esse motivo, também foi apurado o crime de fraude processual, de acordo com a SSP.
O UOL tenta contato com as defesas dos suspeitos. O espaço segue aberto para manifestação.
Relembre o caso
Suspeitos estavam no carro que provocou um acidente na avenida Timóteo Penteado. Ednaldo de Souza Mendes, motorista de aplicativo de 41 anos, dirigia pela via quando foi atingido. O caso ocorreu por volta da 1h30 do sábado (13), segundo boletim de ocorrência ao qual o UOL teve acesso.
Vítima chegou a ser socorrida para hospital. Ednaldo deu entrada no Hospital Notre Dame e morreu ainda na noite do sábado. Antes, ele contou ao filho como o acidente ocorreu.
Câmera de segurança também registrou acidente. Nas imagens, é possível ver que o veículo que vinha na contramão estava em alta velocidade.
Ednaldo tinha acabado um dia de expediente e voltava para casa quando foi vítima do acidente. Ao UOL, o filho de Ednaldo, Davi Silva, contou que o homem era motorista de ônibus, mas fazia bicos como motorista de aplicativo.
Com Estadão Conteúdo
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