Eleição é municipal, diz Covas sobre Doria; Boulos fala em apoio "incômodo"
No primeiro debate com os candidatos do segundo turno para a disputa da Prefeitura de São Paulo, o atual prefeito e candidato à reeleição Bruno Covas (PSDB) foi questionado sobre sua proximidade com o governador João Doria (PSDB) e disse que a relação entre eles não interessa aos eleitores. O debate foi organizado pela CNN e está sendo transmitido pelo UOL.
Nós estamos na eleição para prefeito da cidade de São Paulo. Aqui não é uma eleição de qual padrinho importa mais, qual apoiador é mais importante. A população quer comparar o currículo dos candidatos, a história de cada um deles. Eu tenho apoio do governador João Doria, ação conjunta entre município e Estado tem beneficiado a população."
Bruno Covas
Covas ainda mencionou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, citado na pergunta da emissora, e o ex-prefeito Fernando Haddad. "É por isso que aqui não se trata de debater quem tem o melhor ou pior apoio político. Aqui não se trata de ficar atacando o presidente Lula ou o ex-prefeito Haddad para me descolar do candidato Guilherme Boulos", afirmou.
Faz parte da estratégia de Boulos relembrar a relação entre Covas e Doria uma vez que o governador registra alta taxa de rejeição na cidade depois que deixou a Prefeitura com pouco mais de um ano de mandato para se candidatar ao governo do Estado.
Boulos insistiu que debater o assunto era, sim, importante para o eleitor e que o tucano se incomodou com o assunto quando era questionado. O psolista lembrou que Covas assumiu após o afastamento de Doria para concorrer ao governo do estado.
Quem foi eleito prefeito foi o João Doria, você era vice dele. É natural que essa questão apareça no segundo turno. Acho que você não pode esconder a sua origem política. No primeiro turno, você demonstrou um certo incômodo com isso."
Guilherme Boulos
"Engenheiro de obra pronta"
No início do debate, Boulos criticou as medidas adotadas pela prefeitura paulistana para tentar conter o novo coronavírus sob a gestão do próprio Covas. "Numa eventual segunda onda, vou fazer é o que deveria ter sido feito no início da pandemia", afirmou.
Em resposta, Covas disse que todas as decisões da administração municipal foram realizadas com acompanhamento de técnicos de vigilância sanitária. "Muito fácil agora ser engenheiro de obra pronta", disse ele.
*Colaboraram: Carolina Marins, Felipe Oliveira, Jean Sfakianakis, Juliana Arreguy, Leonardo Martins, Lucas Teixeira Borges e Roberto Junior.
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