Porto Alegre: Manuela enfrentará 2º turno com restrito apoio de adversários
A candidata à Prefeitura de Porto Alegre Manuela D'Ávila (PCdoB) deve enfrentar com pouco apoio de adversários o segundo turno das eleições, disputado com Sebastião Melo (MDB). Nos bastidores, apenas a candidata Fernanda Melchionna (PSOL) pode ampará-la —oficialmente, a sigla ainda não se posicionou.
Em live com a imprensa na noite de ontem, Manuela disse que iria procurar "imediatamente" Juliana Brizola (PDT), Melchionna e Montserrat Martins (PV). E destacou o índice alto de pessoas que não foram votar.
Para mim existem duas grandes batalhas, a batalha pelos votos de quem não estava conosco e daqueles que não foram votar.
Manuela D'Ávila, candidata à Prefeitura de Porto Alegre
Para o UOL, dois políticos foram veementes em não declarar apoio para Manuela: Valter Nagelstein (PSD) e Gustavo Paim (PP). Eles dois foram ouvidos na noite de ontem, quando mais de 50% dos votos já haviam sido apurados.
Nagelstein disse que é "conservador", "capitalista" e "antipetista" e, por isso, uma coligação com ela não poderia se concretizar. Por outro lado, adiantou a possibilidade de fechar com Melo. Já Paim observou que ainda era cedo para se manifestar, mas que "em hipótese alguma apoiaria Manuela". Em coletiva, Melo afirmou que os dois já entraram em contato garantindo apoio.
Outros três políticos estavam indecisos: Juliana Brizola (PDT), Rodrigo Maroni (PROS) e Martins.
Em nota divulgada à imprensa, Juliana disse que saia das eleições com "sensação de dever cumprido". "Estamos muito felizes, a receptividade das ruas ao nosso projeto foi muito boa. Caminhamos por cada canto da nossa Porto Alegre, visitamos comunidades que, segundo os moradores, nenhum político andou". Em seguida, a assessora dela salientou que ainda não estava decidido sobre apoio a Manuela ou Melo.
Chama a atenção a indefinição de Maroni. Durante os debates, o político fez vários ataques à Manuela, chamando ela de "patricinha mimada", sonsa e traidora. No último embate, o candidato chegou a ser classificado como machista devido às manifestações. "Por enquanto não temos nada definido. Se ela ganhar, seria até melhor para eu provar o que eu falei", salientou o político.
Enquanto Martins salientou que a sigla não tem alinhamento de direita e esquerda, mas que pode apoiar quem estiver mais próximo do que o PV defende, que é a proteção do meio ambiente. "O partido não se guia por essa polarização."
A reportagem tentou contato com João Derly (Republicanos), Julio Flores (PSTU) e Nelson Marchezan Júnior (PSDB), mas não obteve retorno.
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