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Reeleito em Guarulhos (SP), Guti diz que vai melhorar drenagem da cidade

Prefeito de Guarulhos e candidato à reeleição, Gustavo Costa (PSD), votou no campus da Universidade Guarulhos (UNG) no fim da tarde deste domingo - Divulgação/Gustavo Costa (PSD)
Prefeito de Guarulhos e candidato à reeleição, Gustavo Costa (PSD), votou no campus da Universidade Guarulhos (UNG) no fim da tarde deste domingo Imagem: Divulgação/Gustavo Costa (PSD)

Carol Scorce

Colaboração para o UOL, em Guarulhos

29/11/2020 20h44Atualizada em 29/11/2020 23h49

O prefeito de Guarulhos, Gustavo Costa (PSD), reeleito neste domingo (29), afirmou que o primeiro ano de mandato foi "profícuo", mas que a cidade "ainda não está do jeito como queremos", e que o segundo "mandato terá mais investimentos."

Guti, apelido pelo qual é conhecido, afirmou que pretende "melhorar a drenagem. A cidade ainda sofre muito com enchentes, e temos obras em andamento"

"Vamos continuar trabalhando. Criticar a gestão faz parte da democracia, mas infelizmente nesse segundo turno inventaram muito mentira. Inventaram que compramos votos. A palavra é tristeza. A campanha adversária passou muito do ponto", afirmou Guti, à imprensa em discurso no diretório do PSD após apuração.

Guti recebeu 57% dos votos válidos, e levou a disputa contra o ex-prefeito Elói Pietá (PT), que teve 43% dos votos. Até às 20h o petista ainda não havia ligado parabenizando o prefeito reeleito.

Infidelidade

Mesmo com apoio de adversários históricos e até mesmo com o apoio do ex-vice-prefeito de Guarulhos na chapa com Guti, o petista não conseguiu voltar à prefeitura de Guarulhos.

Pìetá votou pela manhã na Escola Estadual Ennio Chiesa, no Jardim Dourado, acompanhado de Alexandre Zeitune, eleito vice-prefeito em 2016 na chapa com Guti. Zeitune ocupou o cargo de secretário de Educação, e abandonou o governo para apoiar Pietá.

"Guti traiu o plano de governo. Colocou um lixão em área de manancial. Para nós, da Rede Sustentabilidade, as atitudes do Guti foram lamentáveis", disse Zeitune na votação.

O petista contou ainda com o apoio inesperado de Jovino Cândido (PV), derrotado no primeiro turno e opositor histórico de Pietá no município.

Compra de voto e intimidação

O clima da disputa na cidade mais populosa da região metropolitana de São Paulo foi marcada pela hostilidade entre os adversários.

O atual prefeito é acusado de comprar votos com a entrega de cestas básicas, já antes do primeiro turno. A coligação formada por PT, Rede e Solidariedade, e que agora conta com o apoio do PSOL, pediu a cassação da chapa de Guti ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O caso ainda não foi analisado pela Justiça Eleitoral.

Em nota ao UOL, Guti não nega a entrega de cestas básicas, mas afirma que a ação não teve cunho eleitoral.

"A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social realiza ações contínuas desde o primeiro ano da atual gestão, previstas e realizadas com base na legislação e pertinente ao funcionamento dos programas, projetos e serviços da Política Pública de Assistência Social e da Política Pública de Segurança Alimentar e Nutricional."

O candidato do PT também também acusa o prefeito de usar a Guarda Civil Municipal (GCM) da cidade para intimidar militantes do partido que panfletavam na rua. O caso foi registrado em um boletim de ocorrência.

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