Coligação de Marília Arraes pede cassação de Cabral, candidato de Lula
A coligação da deputada federal Marília Arraes (SD), candidata ao governo de Pernambuco, entrou com ação para cassar a candidatura de Danilo Cabral (PSB), o nome apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida ao Palácio Campos das Princesas.
Segundo Arraes, o adversário dela está usando a máquina pública para favorecer a própria candidatura. Ela usa como argumento denúncias de que Cabral estaria planejando uma força-tarefa com o objetivo de reunir servidores comissionados e terceirizados para servirem de "voluntários" no dia 2 de outubro, data da eleição, e fazendo ameaças a quem se recusa a participar.
"A estrutura foi organizada de forma cirúrgica, tendo individualizado e dissecado as estatísticas e a geografia de cada Zona Eleitoral, com exposição de quantidade de locais de votação, de seções, de eleitores, de voluntários a serem disponibilizados nas respectivas localidades, bem como também o número de carros disponíveis para locomoção dos funcionários públicos e/ou terceirizados", diz a ação da equipe da deputada.
O pedido de cassação inclui a candidatura de Luciana Santos (PCdoB) a vice-governadora e ainda a solicitação para que tanto Cabral quanto sua colega de chapa sejam declarados inelegíveis.
A ação, por fim, também pede medidas de busca e apreensão nos computadores de Adriano Danzi de Andrade, secretário-executivo de Planejamento de Pernambuco e apontado como o dono das planilhas de funcionários, além de investigações contra o governador Paulo Câmara (PSB) e João Campos (PSB), prefeito de Recife e primo de Marília.
Marília lidera disputa pelo governo de Pernambuco, diz Ipec
Segundo pesquisa do Ipec divulgada na semana passada, Marília Arraes aparece em primeiro lugar na disputa pelo governo de Pernambuco com 33% das intenções de voto na simulação estimulada, quando a lista com nomes dos candidatos é oferecida aos entrevistados.
Na sequência apareceram empatados em segundo Danilo Cabral (PSB), Raquel Lyra (PSDB), Miguel Coelho (União Brasil) e Anderson Ferreira (PL), com 11%, cada. A margem de erro da sondagem é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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