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Kennedy: Comitê orienta que Lula não dê palanque a Ciro ou Kelmon em debate

Colaboração para o UOL

27/09/2022 11h19Atualizada em 27/09/2022 11h47

O colunista do UOL Kennedy Alencar apresentou qual deve ser a estratégia de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no debate da Rede Globo desta quinta-feira (29). A O Radar das Eleições, ele afirmou que o petista não ficará na defensiva, mas só fará confrontos com Jair Bolsonaro (PL).

"É importante que Lula tenha um desempenho diferente do que teve no primeiro debate. Não dá para ficar na defensiva e transmitir imagem de apatia. Ele foi aconselhado a polarizar somente com Bolsonaro, não com Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) ou com o padre fake", afirmou Kennedy, referindo-se a Padre Kelmon (PTB), que fez dobradinha com Bolsonaro no debate de sábado (24).

De acordo com o colunista, Lula tentará passar uma ideia de união em torno da própria candidatura. "Vai dizer que é o governo da reconstrução, com [o ex-presidente do Banco Central Henrique] Meirelles, Marina [Silva, candidata a deputada federal pela Rede], vão transmitir uma coisa ampla para ver se turbinam o movimento do voto útil. Eles acham que têm chance real de ganhar no primeiro turno, mas sabem que abstenção joga contra", disse Kenneddy.

Uma possível abstenção alta entre os mais pobres poderia prejudicar Lula, que tem muitos votos dentro dessa classe social, de acordo com as pesquisas de intenção de voto.

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