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Homem é preso por colar urna eletrônica e pergunta a advogado se é crime

Szucinski/Getty Images/iStockphoto
Imagem: Szucinski/Getty Images/iStockphoto

Thatiana Melo

Colaboração para o UOL, em Campo Grande

02/10/2022 14h27Atualizada em 02/10/2022 16h35

Um homem identificado como Gabriel Scherer, de 22 anos, foi preso na manhã de hoje em Campo Grande (MS), por colar a urna eletrônica no seu local de votação, na faculdade Estácio de Sá. Ele foi levado para a Polícia Federal e passará por custódia amanhã.

O advogado Joaquim Soares de Oliveira Neto contou que seu cliente ficou em pânico ao saber que tinha cometido um crime. "Assim que chegou em casa, ele me ligou perguntando se era crime e ficou em pânico", falou ao UOL.

Gabriel colou todas as teclas da urna com cola instantânea. O crime foi descoberto quando o eleitor seguinte não conseguiu votar.

A urna foi trocada imediatamente pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sem causar prejuízo ao processo eleitoral.

O advogado ainda revelou que seu Gabriel teria feito isso como forma de protesto, já que o rapaz afirmou que nada mudaria no país com o resultado das eleições. Ele declarou que vai pedir que o homem faça um acompanhamento psicológico no Centro de Atenção Psicossocial.

Teclas coladas em Jundiaí

O caso do Mato Grosso do Sul não foi o único. O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) afirmou que um eleitor colou as teclas 1 e 3 em uma urna eletrônica em Jundiaí (SP).

O caso aconteceu na seção 170 da Escola Professor Batista Curado, no bairro Jardim Tarumã. O TRE-SP afirma que a urna foi trocada e que o responsável por colar as teclas não foi identificado.