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Moraes defende sistema eleitoral após teste em urnas sugerido por militares

Do UOL, em Brasília

02/10/2022 13h45

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), participou no final desta manhã do teste de integridade das urnas eletrônicas com biometria, sugestão das Forças Armadas para as eleições. Ao sair, o magistrado afirmou que a Justiça Eleitoral reforça a transparência do sistema eleitoral.

"A Justiça Eleitoral reafirma a transparência, a segurança, a auditabilidade das urnas eletrônicas. Nós estamos chegando quase na metade do período eleitoral sem qualquer problema, com tranquilidade. O eleitor e a eleitora estão se dirigindo às urnas, mostrando confiança na Justiça Eleitoral", afirmou Moraes.

O teste de integridade consiste no sorteio de urnas que são levadas para as sedes dos Tribunais Regionais Eleitorais e usadas em uma votação simulada, com servidores da Justiça Eleitoral. Além dos votos no equipamento, são depositados votos em cédulas de papel, que são posteriormente conferidos com o resultado das urnas.

Todo o procedimento é filmado e conta com a participação de entidades fiscalizadoras.

A novidade deste ano é o uso da biometria de eleitores reais em 56 das 640 urnas que passarão pelo teste de integridade.

No mês passado, em simulação, o TSE explicou que o eleitor, após votar normalmente na urna, será convidado a participar do teste de integridade. Ao aceitar, ele será levado para ativar a urna-teste com a biometria. O restante do teste de integridade transcorreu como é feito hoje, com servidores da Justiça votando na urna-teste e em células de papel.

Segundo Moraes, o teste com biometria visa retratar com "absoluta fidelidade" o que o eleitor digita. "Qualquer que seja o resultado [da eleição], eu tenho uma única certeza: a grande vencedora das eleições de hoje será a sociedade brasileira", disse.

Moraes estava acompanhado dos ministros Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral, e Sérgio Banhos, titular no TSE.