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Com Lula, Janja comenta estratégia para 2º turno: 'Falar com a tia do zap'

Do UOL, em São Paulo

03/10/2022 20h59Atualizada em 04/10/2022 10h18

Rosângela Silva, a Janja, socióloga e esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apareceu ao lado do marido e comentou que, entre estratégias da campanha para o segundo turno, está falar com diferentes grupos, até mesmo as "tias do zap". O petista irá disputar o segundo turno das eleições presidenciais contra o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL),

"Oi, gente. Estamos terminando uma reunião aqui. O maridão aqui. Estamos prontos para um segundo turno. Vamos ganhar isso. Ganhamos no primeiro, vamos ganhar no segundo turno. É isso né, amor?", começou a socióloga.

Ao lado da esposa, Lula reforçou o pedido de Janja e explicou que irá procurar conversar com quem não vota nele para convencer o eleitorado.

"Não tem trégua. São vinte e poucos dias em que vamos trabalhar de manhã, de tarde, de noite, com muita alegria e com muito amor. Conversando com as pessoas. A gente agora precisa evitar conversar com quem já vota na gente. Precisamos procurar quem não vota, para a gente convencer."

A esposa de Lula reforçou a fala do marido sobre buscar novos eleitores para conseguir a vitória no segundo turno e citou "a tia do zap".

É isso aí. Vamos conversar com a tia do zap, vamos falar com todo mundo. Vamos desmentir mentiras que estão rodando por aí. É isso, gente. Vamos com muita força, muito amor e muita fé. É segundo turno, é nós. Janja, esposa do ex-presidente Lula

"Conto com vocês. Um beijo", disse o petista na sequência, sendo surpreendido com um beijo da esposa. "Ou, não era para você dar beijo", brinca Lula. "É para dar beijo, sim. A gente beija. É isso aí, gente. Vamos lá", concluiu Janja na live.

Segundo turno será entre Lula e Bolsonaro

O ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro vão disputar o segundo turno das eleições. A votação será no próximo dia 30 de outubro, último domingo do mês. Com 99,99% das urnas apuradas, Lula tinha 48,43% dos votos e Bolsonaro, 43,2% — diferença de pouco mais de 6 milhões de votos.

O resultado deste domingo (2) frustra expectativas petistas de vitória em turno único ou a ida ao segundo turno com grande vantagem. As pesquisas indicavam as duas possibilidades, e o candidato trabalhou por este objetivo nas duas últimas semanas. Do outro lado, o resultado é comemorado pela equipe bolsonarista, que tem quatro semanas para reverter o cenário.

Com quase 100% das urnas apuradas, Lula liderava a disputa em 14 estados; Bolsonaro, em 12 e no Distrito Federal. Com o resultado, o discurso antipesquisa do presidente ganha força, e a equipe de Lula — que estava otimista — recomeça a campanha tentando entender o que aconteceu em estados onde esperava vencer.