Rodrigo: 'não dá para saber' se tiros em Paraisópolis foram por política
O governador de São Paulo Rodrigo Garcia (PSDB) declarou ter determinado a "imediata investigação" a respeito dos tiros ocorridos em Paraisópolis durante agenda de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo.
Em entrevista à CNN nesta tarde, o governador confirmou que um suspeito foi morto na ação, como Tarcísio havia afirmado nas redes sociais. Segundo ele, a Polícia Civil e Polícia Militar estão no local desde o incidente.
"Um dos bandidos foi alvejado e veio a óbito, e graças a Deus todos estão bem. Determinei toda agilidade nessa investigação para a gente esclarecer e identificar os bandidos que participaram disso", disse.
O governador chamou o ocorrido de "atentado", mas depois recuou e não confirmou motivação política no ato. Segundo ele, porém, teria ocorrido um "confronto" entre "os seguranças de Tarcísio e bandidos".
Rodrigo Garcia também buscou afastar a imagem dos tiros da comunidade de Paraisópolis. "Ele foi ocorrido dentro da comunidade de Paraisópolis, uma comunidade de bem, onde todos andam livremente. Não podemos confundir isso com a localidade que ocorreu esse atentado", acrescentou Rodrigo.
Tarcísio disse estar bem. Em um comunicado no Twitter, o candidato disse que detalhes estão sendo apurados.
"Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1º Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da PM. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação", diz a publicação do ex-ministro da Infraestrutura.
O candidato deixou o local às pressas escoltado por seguranças. As pessoas que acompanhavam a agenda foram orientadas pela equipe de segurança do candidato a deitar no chão e se afastar das janelas.
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