Candidato ao governo de Sergipe, Fábio Mitidieri é internado após mal-estar
O deputado federal Fábio Mitidieri (PSD), candidato ao governo de Sergipe, foi internado hoje após sentir um mal-estar durante compromisso da agenda política. Ele foi levado ao hospital Primavera, em Aracaju, onde realizou exames e segue em observação.
Mitidieri, que disputa o segundo turno com o senador Rogério Carvalho (PT), relatou "cansaço pelo excesso de atividades de campanha" nos últimos dias, segundo informações da sua assessoria. O político passou mal durante encontro com empresários e produtores do ramo agrícola.
"A equipe médica que o atendeu aconselhou suspensão de compromissos de trabalho e permanência no hospital para observação", informou a equipe do candidato.
Mitidieri recebeu 294.936 votos (38,91%) no primeiro turno das eleições para o governo do estado, atrás de Carvalho, que teve 338.796 votos (44,70% dos votos válidos).
O segundo turno foi definido após uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que chacoalhou a corrida em Sergipe às vésperas da votação.
Três dias antes da eleição, o TSE indeferiu a candidatura de Valmir de Francisquinho (PL). Ele liderava as pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha, mas a decisão do tribunal abriu o caminho para seus concorrentes.
Rogério Carvalho, que já foi deputado federal e é senador desde 2019, colou sua imagem a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o início da corrida.
Fábio Mitidieri, por outro lado, não contou com o apoio de nenhum dos dois principais candidatos na disputa pela Presidência, uma vez que Jair Bolsonaro (PL) apoiava Valmir de Francisquinho, que integra seu partido. Ele até tentou colar sua imagem ao ex-presidente Lula, mas acabou sendo alvo de busca e apreensão na reta final de sua campanha.
No dia 28 de setembro, a Justiça Eleitoral mandou recolher material impresso que associava o candidato a Lula. O TRE-SE (Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe) acatou um pedido do PT. Todo o material foi recolhido e ficou estipulada uma multa diária de R$ 30 mil caso o candidato voltasse a usar o nome de Lula em seu favor.
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