Sakamoto: Condenado por furto, Pablo Marçal denunciou seus comparsas
O depoimento do candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) quando ele foi preso indica que ele mesmo sabia que estava em uma quadrilha e era comparsa de ladrões, afirmou o colunista do UOL Leonardo Sakamoto durante participação no UOL News 2ª Edição desta segunda-feira (26).
Pablo Marçal, condenado por furto após envolvimento com uma quadrilha que fazia fraudes bancárias, foi solto após delatar e passar informações de supostos comparsas à Polícia Federal, publicou reportagem da Folha de S.Paulo.
Além de ter sido condenado por furto e, portanto, poder ser chamado de ladrão, o Pablo também é X-9. Só vai mais uma para a conta dele: é ladrão e X-9. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Essa matéria traz detalhes sobre o interrogatório do Pablo. Ele dizia que consertava computadores, que trabalhava com publicidade que realizava para um médico. (...) Aqui está que trecho de interrogatório de Marçal de 31 de agosto de 2005 cita detalhes da atuação dos integrantes de sua quadrilha, fala do uso de software e também relata que o homem teria acesso a todas as contas bancárias que seriam fraudadas. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Ele sabia [que fazia parte de uma quadrilha]. Ele era responsável por coletar e-mails para serem enviados. Sabe aquele pessoal que acaba enviando e-mail, depois você clica, é uma fraude e perde todo seu dinheiro? Pois é! Pablão estava envolvido nesse processo e foi condenado a mais de quatro anos por furto qualificado devido a isso. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Leonardo Sakamoto lembra que Marçal ficou preso por pouco tempo e não continuou detido porque recorreu na Justiça, e o crime acabou prescrevendo.
[Pablo Marçal] Teve uma prisão provisória e não foi para a cadeia por longo período, porque ele recorreu — ninguém sabe com que dinheiro, mas recorreu. Depois disso, o tempo de recurso foi tão longo que a pena acabou prescrevendo. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
A imprensa está trazendo dados importantes para o eleitorado de São Paulo a despeito da idoneidade de todos os candidatos, não é só nem um, nem outro. Todos os candidatos estão sendo largamente escrutinados. No pessoal do Pablo, tem um pessoal que vê isso e pensa "meu Deus, é uma coisa que devo levar em consideração". Mas tem um público que segue o Pablo e não importa [o que ele faz ou fez]. Tem um pessoal que é fanático. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
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