Pablo Marçal tem 5 dias para explicar suposto uso indevido de redes sociais

Uma decisão liminar da Justiça Eleitoral determinou nesta terça (10) o prazo de cinco dias para que Pablo Marçal (PRTB) explique o suposto uso indevido de suas páginas nas redes sociais.

O que aconteceu

A suspeita é de pagamento a terceiros para impulsionar propaganda política de Marçal. Movido pelo mandato da Bancada Feminista (PSOL) da Câmara Municipal de São Paulo, o processo aponta que o candidato se valeu da prática irregular.

Na ação, a bancada também afirma que Marçal pagava a colaboradores para que divulgassem cortes de vídeos seus. Assim como o pagamento por impulsionamento por terceiros, a prática teria se dado no período da pré-campanha.

O fisiculturista Renato Cariani e até maquiadora da esposa de Marçal pagaram por anúncios de Marçal. Cariani é réu por tráfico de drogas. De acordo com ação movida por mandato do PSOL, a situação é irregular, já que a lei brasileira proíbe que terceiros pague pela propaganda de um candidato.

Vereadora disse que Marçal representa "ameaça à lisura das eleições". Integrante da Bancada Feminista, Silvia Ferraro pediu que a Justiça analise o caso com rapidez. Na ação, ela e as demais integrantes da bancada pedem que Marçal fique inelegível por oito anos caso as denúncias sejam comprovadas.

Decisão foi assinada por juiz eleitoral Antônio Maria Zorz. Na segunda (9), a Justiça Eleitoral confirmou o registro da candidatura de Marçal e negou pedidos de impugnação feitos pelo PSB e por uma ala do próprio PRTB.

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