A virada de Boulos em grupo chave que pode animar a campanha do psolista

A nova pesquisa AtlasIntel, divulgada na última quarta-feira (11), mostrou um crescimento importante de Guilherme Boulos (PSOL) no levantamento segmentado por renda.

Boulos vira sobre Nunes entre eleitores mais pobres

Na pesquisa mais recente, Boulos aparece à frente entre os mais pobres. O deputado está na liderança das intenções de votos de eleitores com renda mensal de até R$ 2 mil, com 31,1%, logo à frente de seus principais adversários: Ricardo Nunes (MDB), com 24,9% e Pablo Marçal (PRTB), com 18,6%.

Esses números representam uma virada de Boulos entre os paulistanos com menor renda. Na pesquisa AtlasIntel anterior, divulgada em 21 de agosto, o psolista ficava muito atrás de Nunes nesse segmento: à época, Boulos tinha apenas 17,3% das intenções de voto entre os mais pobres, enquanto o atual prefeito era o escolhido de 40,1%.

Além disso, o psolista segue liderando entre os mais ricos. A preferência dos eleitores com renda maior por Boulos se mantém nas últimas três pesquisas. Atualmente, o deputado tem 30,7% das intenções de voto dos paulistanos com renda de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 28,7% entre os eleitores com renda acima de R$ 10 mil.

Outros segmentos. Além das duas pontas do espectro de renda da pesquisa, Boulos leva a melhor entre mulheres (33,7%), agnósticos ou ateus (55,2%) e pessoas que têm ensino superior (37,8%).

Pesquisa geral mostra empate técnico

Na pesquisa geral de intenção de votos, Marçal cresceu oito pontos na comparação com a rodada anterior. Atualmente, o candidato do PRTB tem 24,4%, enquanto Boulos, 28%. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão no mesmo patamar.

Veja os números completos da pesquisa:

Continua após a publicidade

Sobre a pesquisa

Com recursos próprios, a Atlas ouviu 2.200 eleitores paulistanos entre os dias 5 e 10 de setembro. O protocolo de registro na Justiça Eleitoral é SP-01125/2024 e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O instituto usa uma metodologia própria, de recrutamento digital aleatório: os entrevistados são geolocalizados e selecionados aleatoriamente enquanto navegam na internet.

Deixe seu comentário

Só para assinantes