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Candidatos à prefeitura, Boulos, Nunes, Tabata, Datena e Marçal votam em SP

Os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Tabata (PSB), Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) votaram no primeiro turno das eleições municipais na manhã deste domingo (6). Já Pablo Marçal (PRTB) entrou no local de votação minutos antes das urnas fecharem.

O que aconteceu

Às 9h, Boulos votou com a família no CEU Campo Limpo, na zona sul. Também o acompanharam a candidata a vice, Marta Suplicy, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A gente viu a marca da mentira, do ódio, de coisas que São Paulo não merece. A nossa cidade sempre foi uma cidade que respeitou a diversidade, a democracia, o pensamento diferente e vai continuar sendo no que depender da gente. O desafio que nós temos também é derrotar esse extremismo violento, a mentira, o ódio e fazer prevalecer a verdade.
Guilherme Boulos, candidato

Por volta das 11h30, Boulos acompanhou a avó, Dona Cida, no local de votação dela, na Avenida Paulista. Depois, ele seguiu até o Jardim Paulistano para o local de votação de Marta.

Nunes chegou às 9h30 para votar na escola Dom Duarte Leopoldo e Silva, no bairro Socorro, também na zona sul de São Paulo. Ele estava acompanhado da esposa, Regina Carnovale, e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Eu queria muito nesse momento da minha vida discutir a cidade no período eleitoral. Que a gente possa ter nos próximos pleitos uma situação que fortaleça a nossa democracia
Ricardo Nunes, prefeito e candidato à reeleição

O atual prefeito foi com Tarcísio até o colégio eleitoral dele, no Morumbi. O governador evitou classificar o candidato Pablo Marçal (PRTB) como um "bandido", conforme Ricardo Nunes chegou a dizer na noite de ontem (5).

Tarcísio optou por demonstrar confiança na ida do aliado ao segundo turno, e sugeriu que os eleitores de Marçal naturalmente caminharão na direção de Nunes. "Mas essa é uma discussão para amanhã. Vamos ver primeiro o resultado de hoje, afirmou o governador.

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Ricardo Nunes acompanhou ainda o voto de Tomás Covas (PSDB), filho do ex-prefeito Bruno Covas, e do vice Ricardo de Mello Araújo (PL).

Tabata votou na Escola Municipal Professor Mário Schenberg, na Vila Missionária, às 10h ao lado de várias crianças. Todos entraram na cabine de votação e posaram para fotos.

O meu sentimento é de gratidão aos paulistanos e paulistanas que nos fizeram chegar até aqui e disseram que esse lugar é, sim, para uma mulher jovem, que veio da periferia.
Tabata Amaral, candidata

Mais tarde, ela acompanhou o voto do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), no Morumbi. Na sequência, ela seguiu para o colégio eleitoral da vice Lúcia França (PSB) e do ministro Márcio França (PSB), no Itaim Bibi.

Datena chegou às 11h para votar no Colégio Santo Américo, no Jardim Colombo. Ele afirmou que se arrepende de ter levado a campanha eleitoral até o fim. O apresentador ainda fez piada sobre supostamente ter esquecido o número do seu partido e completou: "Ih! Votei na Tabata".

Vou tirar 20 dias de férias. Não seria ético voltar a televisão antes do segundo turno, posso influenciar e prejudicar de alguma forma a emissora em que trabalho.
José Luiz Datena, candidato

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Às 11h30, a candidata Marina Helena votou na Escola de Educação Municipal Infantil Tide Setubal, no Itaim Bibi. Ela estava acompanhada da filha.

Pablo Marçal (PRTB) só foi votar às 16h56, 4 minutos antes do fechamento das urnas. Ele votou de bermuda e descalço no Centro Educacional Brandão, no bairro Indianópolis.

Que horas começa a apuração?

Com a unificação do horário da votação, a apuração está prevista para a partir das 17h (de Brasília), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A tendência é que os resultados das eleições municipais sejam conhecidos ainda na noite deste domingo (6).

Até o momento, 515 urnas tiveram que ser substituídas entre as 103.021 máquinas ativas durante as Eleições 2024.

Problemas para justificar o voto

Eleitores tiveram problemas para justificar suas ausências nas eleições de hoje por meio do aplicativo E-Título. A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, afirmou que a instabilidade no serviço foi gerada pelo alto volume de acessos ao mesmo tempo.

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"Chegamos a ter 7,6 milhões de acessos em um minuto", disse a ministra durante entrevista coletiva. "Não houve problema algum [no sistema], o que ocorreu foi uma demora maior na resposta, considerando exatamente a quantidade de acessos."

*Com reportagens de Adriana Ferraz, Ana Paula Bimbati, Laila Nery, Anna Satie, Mateus Araújo, Mateus Coutinho, Saulo Pereira Guimarães e Uesley Durães, do UOL em São Paulo e em Brasília.

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