Conteúdo publicado há 1 mês

Polícia diz que investiga se mensagens orientando voto em Boulos são do PCC

A Polícia Civil diz que investiga se mensagens com orientação de voto para Guilherme Boulos (PSOL) nas eleições municipais de São Paulo são do PCC.

O que aconteceu

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) disse que a PM interceptou a circulação de mensagens atribuídas à facção criminosa paulista. Nelas, determinava a escolha de candidatos a prefeito em São Paulo, Santos e Sumaré, segundo informou a SSP em nota enviada ao UOL. Contudo, a pasta não cita os nomes de quais candidatos teriam sido indicados.

Sem provas, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que facção criminosa orientou voto a Boulos. Raquel Landim, colunista do UOL, teve acesso aos comunicados atribuídos ao PCC. Segundo o portal "Metrópoles", a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) interceptou ao menos cinco desses bilhetes com orientações de voto a familiares, amigos e membros da facção. Em um deles, há uma suposta orientação do PCC pedindo voto em Boulos.

Boulos rebate fala do governador. "Que vergonha, né? É o candidato que ele apoia [Ricardo Nunes] que botou o PCC na Prefeitura de São Paulo", disse o psolista, em referência às investigações sobre a atuação da facção criminosa no sistema de ônibus da capital paulista.

Em nota enviada ao UOL, o TRE-SP disse que não recebeu o suposto relatório. "Nenhuma informação oficial sobre o assunto", disse o tribunal.

Após ser associado ao PCC, psolista pede inelegibilidade de Nunes e Tarcísio. A campanha de Boulos acionou a Justiça Eleitoral. "Trata-se de gravíssima tentativa de influenciar no resultado do pleito, no dia da eleição, de uma forma jamais vista no estado de São Paulo", diz trecho da ação.

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