Família de jovem que acusou soldados líbios de estupro diz que ela não foi libertada
A família de Imane al-Obeidi, mulher que acusou os soldados do Exército líbio de estupro, disse que ela não foi libertada nesta segunda-feira (28), como afirmou o governo.
Em entrevista à “Al Jazeera”, os pais da garota disseram que ela ainda continua presa em Trípoli.
“Não temos vergonha. Ela quebrou uma barreira que nenhum outro homem quebraria“ ao denunciar o estupro, disse a mãe de al-Obeidi sem se identificar. Os pais da jovem também negaram informações do governo líbio de que ela era seria prostituta.
A mãe da garota disse ainda que recebeu uma ligação hoje, pedindo que convencesse a filha a retirar a acusação de estupro, e que além da liberdade da filha, eles poderiam pedir o que quisessem. “O que vocês pedirem, uma casa, dinheiro, qualquer coisa”, disse a voz.
Segundo um porta voz do governo Musa Ibrahim, al-Obeidi teria sido libertada hoje mas ainda seria “interrogada sobre as circunstâncias do caso”. "É um caso criminal e não político", declarou Ibrahim à AFP.
O porta-voz disse que os soldados acusados apresentaram uma denúncia por difamação e que a procuradoria ainda investiga o caso, em particular depois que a mulher se recusou a ser submetida a um exame médico.
Imane al-Obeidi invadiu um hotel de Trípoli no qual jornalistas estão hospedados e pediu ajuda, afirmando que, na semana passada, foi torturada e violentada por homens do regime.
*Com informações de agências
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