Rússia proíbe paradas gays pelos próximos 100 anos; ativistas LGBT contestam decisão
O Tribunal Municipal de Moscou, na Rússia, confirmou nessa quinta-feira (7) a validade de uma lei que proíbe pelos próximos cem anos a realização de paradas gays na capital.
A decisão foi imediatamente contestada pelo líder dos direitos LGBT na capital, Nikolay Alekseyev. Ele ajudou a organizar uma campanha que, por meio de cartas, tentaria o veto à lei.
Em comunicado, Banks Andre, da organização de direitos LGBT “Allout”, avaliou que “negar 100 anos de orgulho é uma maneira de fazer nenhum amigo em 2012".
"Esta decisão nos lembra que o orgulho é tão significativo hoje como era depois de Stonewall, em 1969 --milhões ao redor do mundo ainda estão lutando pelo direito básico de viver e amar abertamente quem eles escolhem", disse o ativista. “Assim como naquele verão inesquecível, essa luta vai continuar e vai ser bem sucedida. Com uma forte pressão de russos gays e héteros, juntamente com outros líderes mundiais, [o presidente Vladmir] Putin terá em breve que escolher se quer ou não estar do lado certo da história”, completou o ativista.
Mês passado, dezenas de ativistas da causa gay foram presos ao tentar promover o evento. Para algumas lideranças dos direitos dos homossexuais, o veto respondeu um pedido formal de autorização para 102 paradas gays em Moscou entre 2012 e 2112.
Com a nova lei, agora os ativistas devem recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, do qual a Rússia recentemente tornou-se membro. (Com agências internacionais)
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