Primeiro dia do G20 tem sequência de protestos em ruas de Hamburgo
Como já esperado, a cidade de Hamburgo amanheceu nesta sexta-feira (7), primeiro dia de reunião dos líderes do G20, em meio a protestos.
"Operação em curso contra pessoas violentas", informou a polícia em sua conta no Twitter pouco depois das 9h (4h de Brasília) --o início do evento se deu às 10h (5h em Brasília).
Algumas pessoas lançaram coquetéis molotov e incendiaram carros da polícia no bairro de Altona, perto de uma delegacia. Outros tentavam ultrapassar as barreiras policiais, da chamada zona vermelha, em torno do local do evento.
"Estamos vivendo em uma democracia, e a zona vermelha não é uma democracia", disse um manifestante estudante de Düsseldorf à CNN.
Um dos organizadores dos protestos disse à emissora que o objetivo é atrapalhar o encontro, porque "não está certo que uns poucos países decidam o que acontece com o resto do mundo".
Segundo as autoridades, a ordem na cidade e a segurança dos líderes --entre eles, o presidente Michel Temer, que chegou a Hamburgo na madrugada já desta sexta-- está a cargo de aproximadamente 20 mil agentes policiais.
Na véspera, porém, 80 policiais e 2 manifestantes ficaram feridos, e pelo menos cinco foram detidos.
A polícia usou canhões de água e spray de pimenta para tentar dispersar os manifestantes, depois que estes arremessaram garrafas e outros objetos na direção da tropa de choque.
Segundo os organizadores, o ato, com o slogan "Bem-vindos ao inferno", reuniu cerca de 12 mil participantes, concentrados na região do Mercado do Peixe, às margens do rio Elba.
As autoridades de Hamburgo esperam que a cidade receba pelo menos 50 mil manifestantes durante a cúpula do G20.
Além dos tradicionais protestos contra o capitalismo e em defesa do meio ambiente, o município deve ter atos antifascistas, feministas e de grupos curdos.
(Com agências internacionais)
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