UE pede fim de 'espiral de violência' após ataques do Irã; veja repercussão
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu hoje o fim da "espiral de violência" após o ataque ataque iraniano a bases militares que abrigam tropas dos Estados Unidos da e da coalizão no Iraque .
Borrell disse que a ofensiva é "um novo exemplo de escalada". "O último ataque (...) é um exemplo a mais da escalada e do aumento da confrontação", afirmou Borrell, em breve declaração à imprensa.
Segundo comunicado divulgado pelas forças armadas iraquianas, o país sofreu um ataque de 22 mísseis — 17 atingiram a base aérea de Al-Asad, na região oeste do país e cinco atingiram a província de Erbil, no norte.
Israel adverte sobre resposta em caso de ataque
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu o Irã que dará uma resposta "retumbante", caso seu país seja atacado.
"Quem quer que nos ataque receberá uma resposta retumbante", disse Netanyahu, após os disparos de mísseis contra bases usadas pelo Exército americano no Iraque, em resposta ao assassinato do general iraniano Qassim Suleimani.
No domingo, uma autoridade iraniana havia ameaçado transformar cidades israelenses em "pó", "se os Estados Unidos reagirem à resposta militar" iraniana, após a morte de Suleimani.
Reino Unido condena ataque
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, condenou os ataques, os quais classificou como 'imprudentes e perigosos".
Ele disse que não houve baixas de pessoal britânico e acrescentou que o governo está fazendo tudo o que está ao seu alcance "para proteger os interesses do Reino Unido na região".
O secretário de Relações Exteriores, Dominic Raab, também condenou o ataque, exortando Teerã a buscar uma "urgente" redução das tensões na região.
"Condenamos este ataque às bases militares iraquianas que hospedam as forças da Coalizão - incluindo as britânicas", disse Raab em comunicado divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores.
Ele alertou que uma guerra no Oriente Médio "beneficiaria apenas o Estado Islâmico e outras organizações terroristas".
Japão pede diplomacia
O Japão instou "todas as partes envolvidas a esgotar os esforços diplomáticos para aliviar as tensões", após o ataque do Irã a bases militares no Iraque.
Em declaração à imprensa em Tóquio, o secretário-chefe do Gabinete, Yoshihide Suga, disse que o governo está "profundamente preocupado com a escalada das tensões" no Oriente Médio, acrescentando que "outras escaladas devem ser evitadas".
Segundo ele, o Conselho de Segurança Nacional do país se reuniu hoje para discutir a situação, incluindo o primeiro-ministro Shinzo Abe e os ministros da Defesa e das Relações Exteriores.
Suga acrescentou que o governo está decidindo se uma viagem planejada de Abe ao Oriente Médio realmente acontecerá.
Alemanha pede calma
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, disse hoje no Twitter que o país condena os ataques e pediu que o Irã se abstenha de tomar medidas que possam levar a uma escalada de violência.
"Estivemos em contato com todos os lados nos últimos dias e estamos trabalhando para ajudar a amenizar a situação. Convocamos todos os lados a exercitarem a calma e a contenção", escreveu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.