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Itamaraty pede investigação rigorosa sobre queda de avião ucraniano no Irã

11.set.2019 - O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, discursa em evento em Washington, nos EUA - Eric Baradt - 11.set.2019/AFP
11.set.2019 - O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, discursa em evento em Washington, nos EUA Imagem: Eric Baradt - 11.set.2019/AFP

Do UOL, em São Paulo*

09/01/2020 23h47

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil se pronunciou sobre a queda do avião da Ukrainian International Airlines próximo a Teerã, no Irã, na noite de ontem. O órgão prestou condolências às famílias das vítimas e pediu rigor nas investigações sobre as causas do acidente.

"O Brasil espera que as autoridades competentes da área de aviação civil conduzam investigações de maneira rigorosa, [...] em colaboração com autoridades ucranianas, para identificar as causas dessa tragédia", escreveu o Itamaraty em nota.

Mais cedo, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse ter informações de autoridades de que foi um míssil enviado pelo Irã que derrubou o Boeing 737, causando o acidente que deixou 176 mortos.

"Isso pode ter sido acidental", afirmou Trudeau, acrescentando ainda que parceiros internacionais estão envolvidos na investigação. "É extremamente importante que haja uma apuração completa".

Em comunicado, o porta-voz do governo iraniano, Ali Rabiei, negou as acusações. "Todos esses relatos são uma guerra psicológica contra o Irã... Todos esses países cujos cidadãos estavam a bordo do avião podem enviar representantes e fazemos um apelo para que a Boeing envie seu representante para se juntar ao processo de investigação da caixa preta", disse.

Leia na íntegra a nota divulgada pelo Itamaraty:

"O governo brasileiro estende suas condolências aos familiares das 176 vítimas da queda do Boeing 737-800 da Ukrainian International Airlines, ocorrida ontem, 8 de janeiro, em território iraniano.

O Brasil espera que as autoridades competentes da área de aviação civil conduzam investigações de maneira rigorosa, com base nas diretrizes estabelecidas na Convenção sobre Aviação Civil Internacional, em colaboração com autoridades ucranianas, para identificar as causas dessa tragédia."

*Com Reuters