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Trump ataca Twitter e diz que democratas querem ganhar controle do Senado

Donald Trump vem fazendo uma série de acusações sem provas nas redes sociais e em discursos - Mandel Ngan/AFP
Donald Trump vem fazendo uma série de acusações sem provas nas redes sociais e em discursos Imagem: Mandel Ngan/AFP

Do UOL, em São Paulo

06/11/2020 08h09Atualizada em 06/11/2020 10h18

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em seu Twitter que o partido Democrata tem planos para tomar o controle do Senado, atualmente com maioria republicana. Em outra mensagem, o presidente atacou a rede social e disse que ela está "fora de controle". Novamente, o candidato à reeleição não apresentou nenhuma prova ou indício para embasar suas acusações.

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"Agora os democratas estão trabalhando para ganhar o controle do Senado por meio de suas ações contra John James, David Perdeu [candidatos ao Senado pelo partido Republicano] e mais. Acabaria com os obstáculos, 'Life', segunda emenda, empacotaria tudo e mudaria a Casa. A Presidência se torna ainda mais importante. Nós venceremos", escreveu Trump em seu Twitter na manhã de hoje.

Em outra publicação Trump afirmou que o Twitter está "fora de controle" graças à legislação americana, que concede imunidade a sites e redes sociais por conteúdos publicados por seus usuários.

"O Twitter está fora de controle, o que foi possível através do presente governamental da Seção 230", escreveu Trump.

O Twitter colocou um alerta na mensagem de Trump dizendo que "alguns ou todos os conteúdos compartilhados no tuíte são contestáveis e podem ter informações incorretas".

Nos últimos dias, diversos posts do presidente nas redes sociais receberam alerta de "questionáveis" pelas plataformas, tanto o Twitter quando o Facebook. O atual presidente, que concorre à reeleição contra Joe Biden, tem dito, sem provas, que a apuração norte-americana foi fraudada.

Biden lidera a contagem até agora com 253 delegados contra 214 de Trump - no sistema americano, o que valem são os delegados eleitorais de cada estado, e não o número bruto de votos obtidos. Para vencer, um candidato precisa chegar a 270.