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Idoso chamado William Shakespeare é o 2º a receber vacina contra a covid-19

Homônimo do dramaturgo elogiou a equipe de vacinação, e disse estar "satisfeito" com a dose - Jacob King/Pool via Reuters
Homônimo do dramaturgo elogiou a equipe de vacinação, e disse estar "satisfeito" com a dose Imagem: Jacob King/Pool via Reuters

Colaboração para o UOL, em São Paulo*

08/12/2020 11h45

A vacinação contra a covid-19 começou hoje no Reino Unido. As doses desenvolvidas pela Pfizer e BioNTech estão sendo priorizadas para idosos, e uma célebre coincidência se sucedeu logo na segunda aplicação: William Shakespeare, de 81 anos, foi o segundo cidadão britânico a receber a vacina.

O homem batizado em homenagem ao lendário dramaturgo inglês, morto em 1616, disse ao site da BBC internacional que estava "satisfeito" em receber a imunização. Ele ainda elogiou a do Hospital Universitário de Coventry, no centro da Inglaterra, dizendo que o atendimento foi "maravilhoso".

"Pode fazer diferença em nossas vidas de agora em diante. Isso vai começar a mudar nossas vidas e nosso estilo de vida", disse o Shakespeare vacinado.

A única pessoa a receber a vacina antes de Shakespeare, foi Margaret Keenan, que fará 91 anos na semana que vem. Para ela, a dose imunizante foi o "melhor presente de aniversário antecipado".

O Reino Unido foi o primeiro Estado ocidental a autorizar o uso de uma vacina contra a covid-19. A China já imuniza sua população há alguns meses, com uso emergencial de imunizantes.

Segundo a ANSA, cinquenta hospitais britânicos receberam nos últimos dias as primeiras 800 mil doses da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, a única autorizada até o momento pela agência reguladora do Reino Unido, que chegaram de laboratórios na Bélgica.

A campanha britânica acontecerá em um primeiro momento apenas em hospitais devido à necessidade de armazenar a vacina em temperatura muito reduzida, entre - 70ºC e - 80ºC.

Em uma segunda etapa, serão estabelecidos mil centros de vacinação, de ambulatórios a centro esportivos, anunciou o ministro da Saúde, Matt Hancock.

*Com informações da Ansa