Com fogos, luzes e velas, Oceania, Ásia, África e Europa celebram 2022
O ano de 2022 já chegou para países da Oceania, da África, da Ásia e da Europa. Países como Japão, Coreia do Sul, Índia, China, Emirados Árabes, Rússia, África do Sul, Alemanha, Suíça, Grécia e Itália já passaram de ano.
Em Dubai, a atração principal foi a queima de fogos no prédio Burj Khalifa, o maior arranha-céu do mundo. Milhares de pessoas também assistiram fogos de artifício em frente ao Kremlin de Moscou e à Catedral de São Basílio, na Rússia.
Houve queima de fogos sobre a Acrópole de Atenas, em Atenas, na Grécia. Já na Alemanha a festa foi em frente ao Portão de Brandemburgo, em Berlim.
A Nova Zelândia e Austrália celebraram a virada de ano com shows de luzes em Auckland e de fogos em Sydney, respectivamente. O show de luzes na Nova Zelândia foi nomeado como "Auckland está chamando", em referência ao fato de o país ser um dos primeiros do mundo a celebrar viradas de ano.
Na Austrália, antes do show às 00h (horário local, em Sydney), ocorreu uma queima de fogos menor, às 21h (também no horário local). Ambas ocorreram na área da Ópera da Sydney, símbolo da cidade mais populosa do país.
"Tento me concentrar nas coisas positivas deste ano", disse Melinda Howard, uma estudante de medicina de 22 anos, que acompanhou a queima de fogos em Sydney.
Ao contrário da virada para 2021, quando a cerimônia ficou esvaziada, o show em Sydney reuniu dezenas de milhares de pessoas, devido ao fato de o país ter abandonado a estratégia de erradicação total do vírus da covid-19 e estar buscando conviver com ele.
A mudança australiana ilustra a tendência de muitos governos que, diante da sucessão de ondas pandêmicas, hesitaram em aplicar medidas rígidas como em 2020 por medo das consequências econômicas e do esgotamento da população com medidas restritivas.
No Japão, 6,5 mil velas foram acesas no templo budista Hasedera, em Tóquio, para pedir por boa sorte no novo ano e pela superação da pandemia de covid-19.
Filipinas, Taiwan e China também já comemoram a chegada de 2022. Em Hong Kong, centenas de drones no céu foram usados para formar uma mensagem de "Feliz Ano-Novo" para quem acompanhava a queima de fogos na cidade chinesa. Em Pequim, capital do país, as ruas foram tomadas à espera da virada, com o público ainda utilizando máscaras por causa da covid.
Cautela na Europa
Na Europa, as celebrações de Ano-Novo ocorrerão com restrições por causa de medidas impostas para conter o avanço da variante ômicron da covid-19.
No Vaticano, o papa Francisco cancelou a tradicional visita na virada de ano ao presépio na Praça de São Pedro, preocupado com a propagação do novo coronavírus.
Na Grécia, "a música será proibida" em bares e restaurantes, alertou o ministro da Saúde, Thanos Plevris, em medida que visa tentar limitar o desejo dos gregos de saírem para comemorar a virada do ano.
Na Espanha, os festejos públicos foram cancelados na maioria das cidades, com exceção de Madri, capital, onde aconteceu uma celebração pública limitada a 7 mil pessoas, em comparação com as 18 mil de 2019.
Na França, que superou pelo segundo dia consecutivo a marca dos 200 mil novos contágios diários, as boates estão fechadas desde 10 de dezembro.
No Reino Unido, a chegada do Ano-Novo foi comemorada com um show de luzes na Catedral de São Paulo, em Londres, em substituição à queima de fotos de artifício.
No Brasil
No Rio de Janeiro, a praia de Copacabana teve a celebração de Ano-Novo com capacidade limitada e não contou com os shows tradicionais da virada, e a queima de fogos, que durou 16 minutos, foi feita em nove locais da cidade.
Além da covid-19, o Rio está tendo que lidar com um surto de casos de gripe — a capital fluminense é o epicentro da epidemia de influenza no Brasil.
Em Praia Grande e em Ilhabela, no litoral de São Paulo, a queima de fogos na orla estava mantida. Na capital paulista, a festa de Réveillon foi cancelada.
* Com informações da AFP e Reuters
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