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Reféns são libertados de sinagoga no Texas

Carros da polícia cercaram a área onde fica a sinagoga na qual um homem manteve quatro reféns no Texas, nos EUA  - Shelby Tauber/Reuters
Carros da polícia cercaram a área onde fica a sinagoga na qual um homem manteve quatro reféns no Texas, nos EUA Imagem: Shelby Tauber/Reuters

Do UOL, em São Paulo*

16/01/2022 01h22Atualizada em 16/01/2022 02h15

As três pessoas que ainda eram mantidas como reféns em uma sinagoga no Texas foram libertadas na noite de sábado (15) após mais de 10 horas de negociação, realizada por autoridades dos Estados Unidos. Um quarto refém havia sido libertado antes, após permanecer seis horas no local.

Integrantes da equipe de resgate do FBI, a polícia federal americana, invadiram a sinagoga para libertar os últimos três reféns. O sequestrador acabou morto durante a ação, disse o chefe de polícia de Colleyville, Michael Miller, em entrevista coletiva.

A libertação das vítimas foi comemorada pelo governador do Texas, Greg Abbott. "Orações respondidas. Todos os reféns estão vivos e seguros", escreveu Abbott em seu perfil no Twitter.

O homem que manteve os quatro reféns na congregação Beth Israel havia se identificado como "irmão" de Aafia Siddiqui, uma mulher apelidada de "Lady Qaeda" pelos jornais americanos, e exigia que ela fosse libertada da prisão.

Siddiqui, uma ex-cientista paquistanesa, foi condenada por um tribunal de Nova York em 2010 a 86 anos de prisão por tentativa de assassinato de autoridades americanas no Afeganistão. O caso de grande repercussão provocou indignação no Paquistão.

Uma transmissão ao vivo da página do Facebook da congregação durante o serviço matinal de sabbat pareceu capturar a voz de uma pessoa falando muito alto, mas não mostrou a cena no interior do centro religioso.

No vídeo, ouvia-se um homem dizendo: "Coloque minha irmã no telefone" e "vou morrer". Ele também dizia: "Há algo de errado com os Estados Unidos."

A transmissão começou às 10h locais e terminou pouco antes das 14h. A polícia de Colleyville disse no Twitter às 11h30 locais, que estava realizando uma "operação SWAT" na congregação Beth Israel.

* com informações da Reuters