Biden autoriza militares e equipamentos adicionais dos EUA na Europa
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que o país vai aumentar a presença militar na Europa para reforçar os aliados da Otan (Organização do Tratado Atlântico Norte). "Armas defensivas" também serão enviadas a países do leste europeu.
"Hoje, em resposta à admissão da Rússia de que não retirará suas forças da Bielorrússia, autorizei movimentos adicionais de forças e equipamentos dos EUA, já estacionados na Europa, para fortalecer nossos aliados do Báltico: Estônia, Letônia e Lituânia"
Presidente dos EUA, Joe Biden
O democrata garantiu que esses são "movimentos totalmente defensivos". Ele afirmou que não há intenção "de lutar contra a Rússia" mas, sim, defender "cada centímetro" do território da Otan.
A redistribuição de tropas na Europa inclui o envio de 800 soldados de infantaria para a região do Báltico e até oito caças F-35 para vários pontos de operação ao longo do flanco leste da Otan. A informação é de uma autoridade norte-americana, que falou sob condição de anonimato.
Além disso, os Estados Unidos enviarão 32 helicópteros de ataque AH-64 Apache para a região do Báltico e para a Polônia.
Para o norte-americano, a "invasão" russa da Ucrânia está "começando". No entanto, ele deixou claro que "ainda há tempo" para a diplomacia e evitar o início de uma guerra.
"Não há dúvida de que a Rússia é o agressor, então estamos atentos aos desafios que enfrentamos", disse.
Hoje, o presidente dos Estados Unidos anunciou o "pacote inicial" de sanções à Rússia. É a primeira vez que o democrata se manifesta publicamente sobre a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de reconhecer dois territórios separatistas da Ucrânia, a República Popular de Donetsk e a República Popular de Lugansk.
Rússia não enviará soldados à Ucrânia imediatamente
A Rússia disse que só enviará soldados à Ucrânia "se houver ameaça". A informação é do vice-chanceler russo, Andrei Rudenko.
"A ajuda militar está prevista no acordo (com os separatistas), mas não vamos especular. Por enquanto, não vamos mandar ninguém para parte alguma", disse, e completou: "se houver uma ameaça, então, é claro, daremos nossa ajuda, segundo o acordo que foi ratificado."
Vladimir Putin, contudo, pediu à Câmara Alta do Parlamento autorização para o envio de militares às regiões.
O presidente russo afirmou, ainda, que a entrada do Exército na Ucrânia "dependerá da situação do terreno". Para ele, a "melhor solução" para acabar com a crise seria Kiev desistir de seu desejo de se juntar à Otan (Organização do Tratado Atlântico Norte), mas que acordos de paz "já não existem".
* (Com informações da Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.