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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Ucrânia: militares russos dizem que primeiro dia de invasão foi um sucesso

Do UOL, em São Paulo*

24/02/2022 15h08Atualizada em 24/02/2022 16h28

A Rússia disse hoje que os militares alcançaram seus objetivos no primeiro dia da invasão da Ucrânia, apesar das advertências de duras sanções dos países ocidentais. Os ataques atingiram, além de alvos militares, prédios civis como hospitais, aeroportos e prédios residenciais.

"Todas as operações atribuídas a grupos de tropas das Forças Armadas da Federação Russa para o dia foram concluídas com sucesso", disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov.

Mapa Ucrania - Arte/ UOL - Arte/ UOL
Imagem: Arte/ UOL

As invasões russas acontecem por terra, mar e ar e em diferentes áreas do país, relatam veículos de imprensa internacionais e o governo ucraniano. As explosões começaram após o presidente russo, Vladimir Putin, dar sinal verde para o que chamou de "operação militar especial" contra a Ucrânia.

Autoridades da Ucrânia informaram que os ataques já somam mais de 60 vítimas, entre civis e militares. Um porta-voz do Ministério de Assuntos Internos da Ucrânia informou que o país havia registrado 392 casos de bombardeiros por forças russas, segundo a CNN Internacional.

Segundo guardas de fronteira ucranianos, as forças russas teriam entrado no início dessa quinta-feira na região do norte de Kiev —a capital do país— a partir de Belarus, para executar um ataque com mísseis contra alvos militares.

Ucrânia convoca cidadãos para guerra

As Forças Armadas da Ucrânia convocaram cidadãos para lutarem na guerra contra a Rússia. O chamado foi divulgado pelas redes sociais. No texto, os militares afirmam que têm recebido perguntas sobre como participar da guerra.

"Quem estiver pronto para manter as armas, junte-se às fileiras das Forças Armadas da Ucrânia. Simplificamos todos os procedimentos. Tudo o que precisa é de um passaporte. Apenas um passaporte. Damos armas a todos os patriotas que estão prontos para usá-las contra o inimigo sem hesitação! Mantendo a calma!", escreveu o ministro da Defesa, Oleksii Reznikov.

*(Com AFP)