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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Multidão sai às ruas de Belgrado para manifestação em apoio à Rússia

Uma multidão saiu às ruas de Belgrado, na Sérvia, para manifestar apoio à Rússia - Andrej ISAKOVIC / AFP
Uma multidão saiu às ruas de Belgrado, na Sérvia, para manifestar apoio à Rússia
Imagem: Andrej ISAKOVIC / AFP

Do UOL, em São Paulo

04/03/2022 18h30

Uma multidão saiu às ruas de Belgrado, capital da Sérvia, nesta sexta-feira (4), para realizar uma manifestação a favor da Rússia e contra a Ucrânia.

Várias pessoas levaram para o ato cartazes com a imagem do presidente Vladimir Putin e cantaram o hino nacional da Rússia. O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, também foi lembrado pelos manifestantes. Eles caminharam até a embaixada da Rússia, em Belgrado. O tráfego da região foi bloqueado, segundo informou a agência de notícias BBC News local.

Pro-Russian protesters gathered tonight in Belgrade in front of the monument of Tsar Nikolai II (unveiled during a visit by Putin in 2014).

One of the organizers said that if Serbia imposes sanctions, twice as many would come out to protest. pic.twitter.com/jE6CqUwk15

-- Una Hajdari (@UnaHajdari) March 4, 2022

O oitavo dia da invasão da Rússia à Ucrânia teve avanços nas negociações, com a criação de um corredor humanitário para a fuga de civis. Porém, os ataques continuaram.

A usina nuclear de Zaporizhzhia, que é considerada a maior do tipo na Europa, pegou fogo após um intenso bombardeiro promovido por militares russos. Três soldados da Ucrânia morreram durante o conflito e dois ficaram feridos.

Já por volta das 17h (horário de Brasília, 22h em Kiev), sirenes foram ouvidas em diversas cidades—Khmelnytsky, Vasylkiv, Sloviansk, Rivne, Ternopil, Volyn, Vinnytsia, Zhytomyr, Chernihiv e Lviv.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, por sua vez, voltou a cobrar que países ocidentais criem a zona de exclusão aérea militarizada. Zelensky ainda disse que apenas uma conversa diretamente com Putin será capaz de parar a guerra.

"Se vocês não conseguem estabelecer uma restrição ao espaço aéreo agora, quando vão conseguir?", questionou, em entrevista a repórteres transmitida pela rede de TV americana CNN.

Pelo menos um milhão de pessoas já fugiu da Ucrânia desde o início da invasão, informou ontem o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi. A maioria dos refugiados deixa a Ucrânia em direção à Polônia. Hungria, Eslováquia e a própria Rússia, também recebem as pessoas.

Na terça (1º), a ONU calculava o número de refugiados vindos da Ucrânia em 677 mil — ou seja: houve uma alta de 160 mil pessoas em apenas um dia.