Forças russas fizeram 'progressos mínimos' esta semana, diz Reino Unido
O Ministério da Defesa britânico informou ontem que as forças russas "fizeram progressos mínimos esta semana", diante da reação das tropas ucranianas à invasão ao país, que hoje completa 23 dias.
Segundo a pasta, os ucranianos continuam a "frustrar as tentativas russas" de cercar a capital Kiev, alvo de ataques hoje, e a cidade de Mykolaiv. No entanto, as cidades de Kharkiv, Chernihiv e Mariupol permanecem cercadas e sujeitas a bombardeios pesados.
O comunicado do ministério diz ainda que os militares russos continuam a enfrentar problemas logísticos e classificou a invasão da Ucrânia como "vacilante".
Em sua última atualização de inteligência, o ministério disse que as forças russas estavam sendo impedidas de reabastecer "tropas avançadas com itens essenciais, como alimentos e combustível", devido à sua incapacidade de controlar o espaço aéreo ucraniano e os desafios em terra.
EUA mencionam 'pouca atividade' nas últimas 24 horas
De acordo com um alto funcionário do departamento de Defesa dos EUA, citado pela emissora britânica Sky News, as forças russas fizeram poucos movimentos recentemente.
Eles disseram que não viram nenhum bombardeio ao longo de 24 horas — embora esta atualização tenha sido publicada antes que as explosões fossem ouvidas na cidade de Lviv na manhã de hoje (horário local, madrugada no Brasil). Ao menos uma pessoa ficou ferida.
Os EUA disseram ter algumas evidências de que a moralidade russa está enfraquecendo.
"Acreditamos que parte disso é uma função de liderança fraca, falta de informação que as tropas estão recebendo sobre sua missão e objetivos e, acho, desilusão por terem resistido tão ferozmente como têm sido", disse o funcionário à emissora.
Rússia 'aperta' Mariupol
O Ministério da Defesa da Ucrânia disse hoje que a Rússia tem apelado para "medidas extremas" após perder recursos e pessoal na guerra. "Eles estão realizando uma mobilização secreta", disse, em comunicado, citando a atração de "voluntários" e também de "mercenários" da Síria.
Os russos, por sua vez, dizem estar "apertando o cerco" a Mariupol — cidade que teve 80% de suas residências destruídas e tem sido alvo de constantes ataques — com o apoio de separatistas do leste ucraniano.
Enquanto o conflito ainda acontece, lideranças internacionais tentam interceder para o seu fim. Hoje, os presidentes de Estados Unidos e China irão conversar sobre a guerra.
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