Na Polônia, Biden diz que Otan deve ficar unida para monitorar ações russas
Durante visita à Polônia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu que a Otan (Organização do Tratado Atlântico Norte) permaneça "absoluta e completamente unida, sem separações", em meio à Guerra Russo-Ucraniana.
"Levamos o artigo quinto como um compromisso sério, vital", disse Biden, citando o trecho do tratado do bloco que especifica que, em caso de um membro ser atacado, todos se unirão em resposta.
"[Vladimir] Putin (presidente russo) tentou separar o Ocidente e o Oriente (membros da Otan dos dois lados), mas ele não está conseguindo fazê-lo", acrescentou.
"É importante que permaneçamos juntos, que estejamos em contato constante para sabermos como devemos proceder em relação ao que os russos estão fazendo", finalizou, em discurso ao lado do presidente polonês, Andrzej Duda.
Biden está em Polônia desde a madrugada (horário de Brasília) de ontem, após ter participado de uma cúpula da Otan e de outros encontros com líderes da UE (União Europeia), em Bruxelas, na Bélgica.
Hoje completa-se 31 dias desde que a Rússia deu início a uma invasão militar contra a Ucrânia. Em pronunciamento no início de madrugada de hoje, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que as forças russas têm sofrido "golpes poderosos".
Já ontem, a Rússia disse ter bloqueado acessos a cinco cidades ucranianas, sendo elas: a capital Kiev, Kharkiv, Chernihiv, Sumy e Mykolaiv. A Igreja Ortodoxa do país eurasiático também relatou o que seria a primeira morte em território russo decorrente do conflito armado.
E também ontem, em balanço, a Rússia disse que cerca de 1,3 mil soldados do país morreram em solo ucraniano durante o conflito — mas Zelensky e outros membros do governo da Ucrânia falam em um número maior, de cerca de 15 mil militares.
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