Mísseis e 12.500 t: como era o Moskva, navio mais importante da Rússia
O navio mais importante da frota russa, o cruzador de mísseis Moskva, afundou após um incêndio causado pela explosão de munição a bordo, confirmou o Ministério da Defesa russo em comunicado.
Ele estava no mar Negro e era estratégico para a conquista de portos ucranianos, como o de Mariupol, no mar de Azov.
"Mísseis Neptune que protegem o mar Negro causaram danos significativos a este navio russo", segundo o governador da cidade ucraniana de Odessa, Maxim Marchenko, mas sem apresentar provas.
Já o conselheiro presidencial ucraniano Oleksiy Arestovych afirmou apenas que "uma surpresa aconteceu" com o Moskva. "Ele queima fortemente. Agora mesmo. E com este mar tempestuoso, não se sabe se eles poderão receber ajuda", declarou em uma transmissão no YouTube.
De acordo com a Rússia, a tripulação, de cerca de 500 pessoas, foi toda retirada.
A embarcação, considerada um símbolo do poderio militar da Rússia, já havia sido usada na guerra da Síria, em 2015, como proteção naval para a base aérea de Hmeimim das forças russas, e em diversos outras operações militares.
O primeiro conflito em que participou foi o da Geórgia em agosto de 2008.
O lança-mísseis russo pesa 12.500 toneladas e tem 186 m. Segundo agências de notícias russas, estava armado com 16 mísseis de cruzeiro antinavio, conhecidos como P-1000 Vulkan, que têm um alcance de pelo menos 700 km.
Além disso, tinha uma série de armas antissubmarino, lança-foguetes, canhões e torpedos.
O Moskva iniciou suas operações na era soviética em 1983, em Mykolaiv (Ucrânia), e entrou em serviço no início dos anos 1980, com o nome Slava (Glória). Foi rebatizado para Moskva (Moscou) em 1995.
Segundo a agência de notícias russa Ria Novosti, foi reformado duas vezes e modernizado, a última vez entre 2018 e 2020.
Ele ganhou notoriedade no início da guerra quando participou de um ataque à Ilha das Serpentes, na fronteira romena, no qual 19 marinheiros ucranianos foram capturados e trocados por prisioneiros russos.
(Com agências internacionais)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.