Qual a diferença entre cruzador, destroyer e outros navios militares?
Um navio de guerra é considerado qualquer tipo de embarcação, seja ela fluvial ou marítima, que possa ser usada em combate contra os oponentes. Na maioria das vezes, eles pertencem às forças armadas de um país. Alguns foram vistos sendo usados na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que iniciou há cerca de um mês e meio.
Entre os usados, o cruzador de mísseis Moskva, que afundou na semana passada no mar Negro, era considerado o principal navio da frota russa. Construído na Ucrânia na era soviética, ele começou a ser usado nos anos 80.
Coube ao cruzador fornecer apoio e proteção às forças da Rússia em território ucraniano. Nele havia mísseis antinavio Vulkan e uma série de armas antissubmarino e torpedos. O veículo era equipado com helicóptero e podia alcançar uma velocidade de 59 quilômetros por hora.
Conheça alguns dos navios militares usados em conflitos armados:
Destróier
De médio porte, rápido e manobrável. Assim é o contratorpedeiro, destroyer ou destróier. Pelos mares, é usado como escolta para embarcações de grande porte numa esquadra naval ou comboio de navios. Cabe a ele monitorar e defender os demais dos desafetos.
Contratorpedeiro é feito para atingir barcos torpedeiros, que carregam torpedos.
Um dos mais caros e poderosos é o destróier americano, DDG 1000, que custou US$ 7 bilhões —preço do desenvolvimento do projeto, mais a construção da primeira unidade de uma série de três.
Cruzador
O cruzador é um tipo de navio de guerra usado para escolta e reconhecimento em uma esquadra. No final do século 19, o termo "cruzador" passou a designar um tipo específico de navio oceânico, maior e mais armado que as fragatas —barcos com três mastros de velas, menores que naus.
Um dos modelos é o cruzador de batalha, um modelo adotado na primeira metade do século 20 pela Marinha Real Britânica. Eles foram uma evolução dos cruzadores blindados e, em termos de classificação, ocupam uma área nebulosa entre os cruzadores e os encouraçados.
Corveta
Assim como as fragatas e contratorpedeiros (chamados de destróieres), as corvetas se diferenciam pelo tamanho, quantidade de armamento e força do motor. Todos são navios de escolta. A diferença é de que a corveta é um navio de guerra antigo, semelhante à fragata, menor e mais veloz.
De modo geral, a escolta é quem mais possui poder de fogo. Justamente por serem os responsáveis pela segurança dos demais. Eles protegem os porta-aviões e conseguem destruir os navios inimigos e as aeronaves. Eles são equipados, por exemplo, com mísseis com poder de destruição elevado, entre eles, anti-submarinos, lançadores de torpedos e canhões.
Fragata
A fragata é um navio de guerra de emprego geral, versátil, maior do que a corveta e menor do que o cruzador. Também são usadas para escolta.
Entre as missões que embarcações brasileiras participaram, a Fragata Independência, integrou a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-Unifil) no ano 2000. As informações são da Agência Brasil. Durante nove meses, cerca de 200 militares participaram da missão. A fragata participava de ações para reduzir os efeitos da destruição causada pelas explosões em Beirute. A ofensiva ocorreu nas proximidades do porto em apoio ao governo libanês.
Navio aeródromo
De propriedade da Marinha do Brasil, o navio-aeródromo multipropósito "Atlântico" (A-140) tem 208 metros de comprimento (loa) e 31,7 metros de largura (boca).
É projetado para as tarefas de controle de áreas marítimas, projeção de poder sobre terra, pelo mar e ar e missões de caráter humanitário, como auxílio a vítimas de desastres naturais, evacuação de pessoal e operações de manutenção de paz.
É importante lembrar que o navio-aeródromo é o centro da frota quando há guerra no mar. A embarcação consegue transportar aeronaves e, dessa forma, eliminar os rivais.
Submarino
Conforme a Marinha do Brasil, os submarinos são navios de guerra capazes de alterar seu grau de flutuabilidade, o que permite efetuar patrulhas e ataques submersos na água.
As embarcações, ocultas no fundo do mar, oferecem grande vantagem em um evento de conflito militar.
Navios varredores
Destruir minas marítimas de adversários. Essa é a principal atribuição dos navios varredores, que são responsáveis pelas operações de contramedidas de minagem, as linhas do tráfego marítimo ao longo do litoral brasileiro, as áreas marítimas adjacentes aos portos, terminais e plataforma nacionais.
Os varredores são construídos para serem imunes à ação de minas. Assim, são capazes de realizar varredura mecânica, de influência acústica ou magnética, abrindo caminho para passagem de uma força naval e demais embarcações.
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