Estado Islâmico planejou assassinar Bush, diz mídia internacional
Os jornais dos Estados Unidos Forbes e NBC News obtiveram material de investigações do FBI (Departamento Federal de Investigação) que indicam o planejamento do assassinato do ex-presidente George W. Bush por membros do grupo terrorista Estado Islâmico. Um deles, suspeito de liderar a trama, estaria em território norte-americano.
Segundo os investigadores, boa parte da organização era feita em grupos do WhatsApp e, com isso, foi possível identificar o provável "cabeça" do plano: um homem iraquiano ligado ao grupo terrorista, que chegou aos Estados Unidos em 2020 e teria rondado a casa de Bush no Texas para conhecer melhor e filmar a residência do ex-presidente.
O FBI considera a hipótese de que o iraquiano estava recrutando uma equipe de estrangeiros para ajudá-lo no crime e que a motivação do assassinato seria vingança pelas políticas de Bush contra o Iraque após o atentado de 11 de setembro, que resultou na morte de vários soldados e cidadãos iraquianos. A "Guerra ao Terror", como foi chamado o período, tem repercussões globais até hoje.
Em junho do ano passado, o suspeito teria dito a uma fonte que pagaria até US$ 5 mil (R$ 24 mil, aproximadamente) para levar quatro ex-membros do partido árabe Baath, assentado em premissas nacionalistas e anti-imperialistas, aos Estados Unidos.
Além disso, ele teria dito que queria estar envolvido no "ataque e assassinato real" de Bush e "não se importaria" se morresse, porque teria "orgulho de estar envolvido" no crime.
O FBI emitiu um mandado de busca contra o iraquiano e considera acusá-lo por ameaças contra um ex-presidente, fraude de visto e produção de material de apoio ao Estado Islâmico.
O centro de investigação afirmou que o suspeito entrou nos Estados Unidos de forma legal, depois pediu visto de asilo político e tentou se casar com uma mulher norte-americana para poder ficar no país.
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