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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Míssil ucraniano explode helicóptero russo e mata coronel, diz jornal; veja

Do UOL*, em São Paulo

20/06/2022 13h52Atualizada em 20/06/2022 16h14

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que um helicóptero russo é interceptado por um míssil ucraniano enquanto trafegava no leste do país. De acordo com o tabloide Daily Star, o tenente-coronel Sergey Gundorov, 51, estava no avião e acabou morrendo com a explosão. Ele pode ser o 55º coronel russo a morrer durante a guerra até o momento, segundo levantamento do veículo britânico.

O vídeo foi republicado por uma página de um projeto que acompanha as ações das armas ucranianas no conflito, a Ukraine Weapons Tracker (Rastreador de armas da Ucrânia, em tradução livre). Na cena, é possível observar que o helicóptero Mi-35M está voando baixo quando é atingido. Uma bola laranja de fogo aparece na tela e, na sequência, o veículo cai em um campo aberto.

O local exato da defensiva ainda é conflitante. Segundo o tabloide britânico The Sun, a explosão ocorreu próximo a Volnovakha, mas relatos nas redes sociais apontam que foi em Rivnopil. O caso teria ocorrido no dia 16 de junho e publicação ainda informa que um segundo helicóptero também foi alvejado, mas escapou da queda.

Imagens dos destroços também foram compartilhadas nas redes sociais.

Acredita-se que o helicóptero foi derrubado por um antigo míssil igla da era soviética, segundo um relatório acessado pelo tabloide britânico. No entanto, o site de notícias sobre aviação militar, The Aviationist, afirmou que a falta de fumaça e a velocidade do míssil sugerem que pode ter sido um starstreak britânico, um dos mais rápidos do mundo. O armamento já foi utilizado durante a guerra.

O caso é creditado como tendo ocorrido na mesma semana em que o Reino Unido ofereceu à Ucrânia um novo programa com potencial para treinar 10 mil soldados a cada 120 dias. Londres afirmou que a medida pode "mudar fundamentalmente a equação da guerra, garantindo que as Forças Armadas da Ucrânia tenham a resiliência de que precisam para saírem vitoriosas em sua luta pela paz duradoura".

De 2015 até a invasão da Ucrânia pela Rússia, o Reino Unido treinou mais de 22 mil ucranianos.

*Com informações da DW