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Conselheiro de Trump foi alvo de plano para ser morto pelo Irã, dizem EUA

John Bolton, então conselheiro de segurança nacional do governo de Donald Trump - Getty Images
John Bolton, então conselheiro de segurança nacional do governo de Donald Trump Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

10/08/2022 15h10Atualizada em 10/08/2022 15h36

O ex-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos John Bolton teria sido alvo de um plano iraniano que pretendia assassiná-lo. A acusação foi apresentada pelos EUA contra um membro da IRGC (Guarda Revolucionária Islâmica do Irã), chamado Shahram Poursafi.

De acordo com a informação do Departamento de Justiça americano, o plano visava vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani, comandante da força de elite do IRGC. Segundo os EUA, Pousafi tramava o assassinato desde outubro de 2021, e tentou pagar 300 mil dólares para que o então conselheiro do governo fosse morto.

"O Departamento de Justiça tem o dever solene de defender nossos cidadãos de governos hostis que procuram feri-los ou matá-los", disse o procurador-geral assistente Matthew G. Olsen, da Divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça.

Esta não é a primeira vez que descobrimos planos iranianos para vingar indivíduos em solo americano e trabalharemos incansavelmente para expor e interromper cada um desses esforços
Matthew G. Olsen, em comunicado

Pelas redes sociais, John Bolton agradeceu ao Departamento de Justiça e ao FBI por terem descoberto e investigado o caso, e ao Serviço Secreto "por fornecer proteção contra os esforços de Teerã". O ex-conselheiro disse também que, embora não possa revelar muitas coisas publicamente agora, é indiscutível que os governantes do Irã são "mentirosos, terroristas, e inimigos dos Estados Unidos".

"Seus objetivos radicais e antiamericanos permanecem inalterados, seus compromissos são inúteis e sua ameaça global está crescendo", finalizou.