Raleigh: Veterinária morreu tentando salvar cachorro de tiros, lembra noivo
O noivo de uma das cinco vítimas de um atirador que abriu fogo em Raleigh, capital da Carolina do Norte (EUA), na semana passada, revelou ao programa "Sunday Today", da NBC, que a mulher morreu ao tentar salvar seu cachorro de estimação. Mary Marshall, 35, era médica veterinária e estava passeando perto de uma trilha às margens do rio Neuse Greenway, no bairro em que vive, quando os tiros começaram a ser disparados.
De acordo com Robert Steele, o cão se assustou e escapou da coleira. Foi quando recebeu uma ligação da noiva.
"Ela disse: 'Eu preciso que você volte para casa agora'. Imediatamente, consegui ouvir os tiros'", disse Steele em gravação do canal, exibida no último domingo (16).
Ele recordou o momento em que percebeu que Marshall corria atrás de seu cachorro e acabou baleada e morta. Robert saiu de casa e foi em busca da noiva, mas só se deparou com policiais e detetives que ocuparam a vizinhança.
"E eles começaram a perguntar sobre as tatuagens de Mary", disse, antes de cair em lágrimas. "Nós sabíamos. Sabíamos que ela tinha ido embora", completou.
O cachorro de Mary foi encontrado horas mais tarde, disse a irmã mais velha de Marshall, Meaghan McCrickard, à NBC News. "Scruff ficou com ela a noite toda e não foi embora", contou.
Tiroteio em Raleigh
Marshall foi uma das cinco pessoas mortas na noite de 13 de outubro quando Austin Thomas, 15, supostamente abriu fogo no bairro de Hedingham, perto de Osprey Cove Drive e Bay Harbor Drive, disse a polícia.
Ele então correu para a trilha próxima, onde supostamente atirou em Marshall, completou a corporação.
Na manhã de sexta-feira, a polícia identificou as vítimas como Nicole Connors, 52; Susan Karnatz, 49; Marshall; o policial de folga de Raleigh Gabriel Torres, 29; e o irmão mais velho do suspeito, James Thompson, 16.
Mais duas pessoas, incluindo outro policial, ficaram feridas, disseram as autoridades. O suposto atirador foi preso e levado para um hospital local. Mas os promotores dizem que ele será julgado como um adulto.
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