Israel diz que mais de 100 pessoas são mantidas reféns na Faixa de Gaza
O governo de Israel diz que mais de 100 israelenses são mantidos reféns na Faixa de Gaza pelo grupo islâmico Hamas.
O que aconteceu
Nas redes sociais, Israel está publicando e compartilhando fotos de várias pessoas que, segundo o governo, foram sequestradas. Entre as vítimas estariam militares e famílias inteiras, incluindo idosos, mulheres, crianças e bebês.
TRIGGER ALERT:
-- Israel ????? (@Israel) October 8, 2023
This mother and her two young children were kidnapped and taken hostage by Hamas.
They are currently being held by Hamas terrorists.
Their family asked to share their photos.
Please help us amplify their request. pic.twitter.com/CknaT5q0HK
This is Shiri with her two kids: Kfir, 9 months old, and Ariel, 3 years old. They were brutally kidnapped yesterday from their home in Kibbutz Nir- Oz.
-- David Saranga (@DavidSaranga) October 8, 2023
Her husband Yarden, together with her two parents Yossi and Margit, were apparently kidnapped and brought to Gaza. Margit is? pic.twitter.com/B010Iy8dxv
O Exército de Israel anunciou hoje que vai retirar, nas próximas 24 horas, todos os israelenses que estão ao redor da Faixa de Gaza. Israel fez o anúncio em meio a uma força-tarefa para resgatar civis que são mantidos reféns pelo grupo islâmico Hamas.
Até agora, ao menos 900 pessoas morreram, entre israelenses e palestinos. O último balanço divulgado por Israel é de mais de 600 mortos no país. Na Palestina, autoridades locais falam em 370 civis mortos.
Israel declarou oficialmente 'situação de guerra'
O gabinete de segurança de Israel informou que aprovou oficialmente, na noite de ontem, uma "situação de guerra" do país contra o Hamas.
O órgão disse que, com a aprovação, o governo israelense pode tomar "medidas militares significativas". Em comunicado publicado nas redes sociais, Israel disse que a situação foi aprovada com base no artigo 40 da legislação israelense, que permite que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ordene "ação militar significativa que pode levar, com um nível de probabilidade próximo do certo, à guerra".
Com a declaração oficial, porém, Netanyahu não pode tomar decisões sozinho. O artigo prevê que os atos do premiê devem ser aprovados também pelo gabinete de segurança antes de serem colocados em prática.
Na manhã de ontem, Netanyahu já havia dito que seu país estava entrando em guerra contra o Hamas. Na ocasião, ele também informou que estava convocando reservistas para ajudar nos combates. Já durante a noite, ele afirmou que Israel destruiu a "maior parte" dos "inimigos" que invadiram o país.
*Com informações da AFP
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