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ONU alerta que Gaza tem comida 'para mais quatro ou cinco dias'

A ONU alertou hoje que há estoque de comida para vender "para mais quatro ou cinco dias" em Gaza.

O que aconteceu:

Um porta-voz do PMA (Programa Mundial de Alimentos) alertou para o desabastecimento de alimentos na região da Faixa de Gaza. O conflito entre Israel e Hamas entra hoje no 11º dia.

Nas lojas, os estoques [de alimentos] são de apenas alguns dias, talvez quatro ou cinco dias.
Abeer Etefa, do PMA

O Egito culpou Israel pela dificuldade da chegada de ajuda humanitária em Gaza. A passagem por Rafah, no Egito, é a única entrada para Gaza que não é totalmente controlada por Israel, mas está fechada por questões de segurança. A região já foi bombardeada mais de uma vez desde o início da guerra.

Uma primeira tentativa de aprovar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre a crise em Gaza fracassou na noite de ontem. O texto russo propondo um "imediato cessar-fogo" foi vetado. Uma proposta do Brasil será votada hoje.

Crise humanitária se agrava em Gaza

A fronteira da Faixa de Gaza com o Egito permanece fechada. O bloqueio impede a fuga de civis estrangeiros, inclusive cerca de 30 brasileiros, e não permite a chegada de ajuda humanitária ao território palestino.

A crise humanitária se agrava em Gaza. O território, que tem mais de 2 milhões de habitantes, está há mais de uma semana sem receber água, luz e comida, o que tem deteriorado as condições de saúde da população.

Segundo o governo palestino, a guerra deixou 2.800 mortos e mais de 9.700 feridos em Gaza até o momento. Já na Cisjordânia, território não controlado pelo Hamas, foram 54 mortos e mais de 1.250 feridos, diz a Autoridade Palestina.

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Em Israel, segundo o governo, foram mais de 1.400 mortos, a maioria nos atentados de 7 de outubro. O país afirma, ainda, que pelo menos 199 pessoas são reféns do Hamas em Gaza.

*Com informações de AFP

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