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O 11º dia de guerra: Israel pede ajuda aos EUA e proposta de paz do Brasil

A guerra de Israel contra o grupo extremista Hamas chegou ao 11º dia com novos ataques aéreos pela FDI, com pelo menos 200 alvos atingidos. O governo de Benjamin Netanyahu pediu ajuda militar a Joe Biden, que deve visitar o país ainda nesta semana. Na ONU, a iniciativa da Rússia por um cessar-fogo foi vetada, hoje o projeto do Brasil deve ser votado.

O que aconteceu

Israel pede ajuda militar aos EUA. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu aos Estados Unidos US$ 10 bilhões em ajuda militar. O pacote emergencial está em elaboração pelo Congresso americano em coordenação da Casa Branca.

Joe Biden irá a Israel na quarta-feira (18). O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá visitar Israel, confirmou o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken. A viagem de Biden ocorre como parte do apoio dos EUA ao governo de Israel frente ao Hamas, afirmou Blinken, que se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com quem precisou se abrigar em um bunker.

O presidente Biden vai deixar claro, como ele já fez desde o massacre de mais de 1.400 pessoas, incluindo cerca de 30 americanos, que Israel tem o direito e o dever de defender o seu povo do Hamas Antony Blinken

Novos ataques aéreos na faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel afirmam ter realizado bombardeios contra 200 alvos do Hamas e da Jihad na Faixa de Gaza durante a madrugada desta terça-feira (17). Os alvos bombardeados pelos aviões militares de Israel incluem uma sede onde vários membros do Hamas foram mortos e um banco usado pelo grupo extremista, de acordo com a FDI.

Segundo o governo palestino, a guerra deixou cerca de 3 mil mortos e mais de 12.500 feridos em Gaza até o momento. Já na Cisjordânia, território não controlado pelo Hamas, foram 54 mortos e mais de 1.250 feridos, diz a Autoridade Palestina.

Em Israel, segundo o governo, foram mais de 1.400 mortos, a maioria nos atentados de 7 de outubro. O país afirma, ainda, que pelo menos 199 pessoas são reféns do Hamas em Gaza.

Uma primeira tentativa de aprovar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre a crise em Gaza fracassou na noite desta segunda-feira. O governo da Rússia pediu para que seu projeto de resolução propondo um "imediato cessar-fogo" fosse colocado à votação.

Mas o texto foi vetado pelos governos dos EUA, Reino Unido e França. Já o Brasil se absteve, enquanto a China deu seu voto ao projeto do Kremlin. O texto russo teve cinco votos de apoio, seis abstenções e quatro contra (veja como votaram os 15 países). Para ser aprovada, a resolução precisava de novo votos e nenhum veto dos membros permanentes.

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