Israel assume ataque com mortos a ambulância, que diz ser do Hamas
O Exército israelense confirmou, nesta sexta-feira (3), que bombardeou um comboio de ambulâncias perto do maior hospital de Gaza.
O que aconteceu:
As Forças de Defesa de Israel asseguraram que o veículo era usado pelo grupo extremistas Hamas. "A aviação disparou contra uma ambulância usada por uma célula terrorista do Hamas, próximo de suas posições na zona de combate", indicou um comunicado militar. O movimento islamista palestino assegurou que o ataque deixou "dezenas de mortos e feridos", indicou comunicado.
Funcionários de saúde do território palestino disseram que o veículo transportava feridos.
O Hamas informou que o ataque deixou "dezenas de mortos e feridos". O grupo extremista disse ainda que os veículos foram atacados pelas forças israelenses enquanto saíam do hospital Shifa para a passagem de Rafah.
O grupo também acusou Israel de atacar uma área que fica nas proximidades do hospital Al-Quds.
As Forças de Defesa de Israel, por sua vez, acusaram o Hamas de "controlar o combustível" do hospital Shifa, que fica no bairro North Rimal, na cidade de Gaza.
Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde, disse que cerca de 15 a 20 pacientes gravemente feridos. Ele confirmou que os pacientes estavam sendo transferidos para Rafah, na fronteira com o Egito.
Relatórios iniciais calculam que pelo menos 13 pessoas foram mortas, informou a TV Al Jazeera.
Ambulâncias cruzam passagem de Rafah para evacuar feridos de Gaza
Na última quarta-feira (1º), cerca de 80 ambulâncias do Egito chegaram à fronteira de Rafah com a Faixa de Gaza. O objetivo é receber pacientes palestinos feridos, disse um oficial da fronteira egípcia à CNN na passagem.
O Egito montou um hospital de campanha para receber os feridos, segundo fontes médicas.
Com AFP e Ansa
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