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Bebês são evacuados de hospital ameaçado em Gaza no 44º dia de guerra

Quase 300 pacientes foram retirados do hospital de al-Shifa, na Faixa de Gaza, hoje. Entre eles, 32 bebês prematuros.

O que aconteceu

Ao todo, 292 pessoas em condição "extremamente crítica" deixaram o hospital. As informações são da Organização das Nações Unidas, responsável pela operação de retirada. Pessoas com feridas infectadas, pacientes de trauma e aqueles que não conseguem se mover por lesões na espinha também estão entre os evacuados.

A organização não informou para onde os pacientes realocados foram enviados. Aqueles que deixaram o local na manhã deste domingo afirmaram que saíram "sob a mira de armas" do exército israelense.

Neste domingo, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou que "crianças feridas ou doentes de Gaza" poderão ser "tratadas na França" se isso for "útil e necessário".

O hospital de al-Shifa é alvo de ordens de evacuação por parte de Israel há pelo menos quatro dias, informaram as autoridades palestinas.

As autoridades do país comandado por Benjamin Netanyahu alegam que o hospital é usado como arsenal de guerra para o Hamas. Israel nega que esteja obrigando a população a deixar o hospital, o que foi contestado pela Organização Mundial da Saúde.

Um "ataque deliberado" a um comboio do Médicos Sem Fronteiras que passava perto do hospital deixou uma pessoa morta e outra ferida, informou a organização em nota hoje.

Desde o início da guerra, 13 mil pessoas morreram na Palestina, informou o Ministério da Saúde do Hamas hoje. Entre eles estão 5,5 mil crianças e 3,5 mil mulheres.

Pacientes e a equipe de saúde com quem eles falaram estavam aterrorizados pela segurança e saúde deles e imploraram pela evacuação.
ONU, em nota

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Libertação de reféns é negociada, diz Catar

A negociação sobre libertação dos sequestrados israelenses avança e só depende de burocracias logísticas. Foi o que afirmou o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani. Ele disse que o país teve "um bom progresso" nas conversas sobre a questão dos reféns nos últimos dias.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se mostrou resistente a uma trégua em troca de libertação de reféns. A proposta inicial dos extremistas seria de libertar 50 reféns por dia em troca de cinco dias de suspensão de combates, segundo informado por uma fonte do jornal norte-americano Washington Post.

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