Trégua entre Israel e Hamas em Gaza começa amanhã, diz Qatar
A trégua entre Israel e o grupo extremista Hamas em Gaza começará nesta sexta-feira, e deve durar quatro dias. A informação foi divulgada por um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Qatar, mediador do acordo.
O que aconteceu
O Hamas confirmou o início da trégua às 7h no horário local (2h, no horário de Brasília). O acordo de cessar-fogo prevê a troca de reféns.
A primeira leva de prisioneiros em Gaza deve ser libertada às 16h. Informação foi dada por Majed Al-Ansari em entrevista coletiva em Doha. Segundo ele, as listas dos civis já foram acordadas.
Segundo o Qatar, 13 mulheres e crianças serão libertadas. Israel informou que "recebeu uma primeira lista" de reféns e que está "em contato" com familiares, sem especificar se referia a todos os reféns que poderiam ser libertados a qualquer momento durante o processo ou àqueles que poderiam ser libertados na sexta-feira.
As autoridades competentes estão verificando os detalhes da lista e estão atualmente em contato com todas as famílias.
Governo de Israel em comunicado
Acordo prevê libertação de reféns
O governo de Israel anunciou na terça-feira (21) que seu gabinete de guerra aceitou fazer um acordo com o Hamas. Conflito com o grupo extremista se arrasta desde 7 de outubro, quando foram realizados os primeiros ataques do Hamas no sul de Israel.
Acordo aprovado pelo gabinete israelense visa a libertação de 50 reféns. A informação sobre esse número é do jornal The Times of Israel. O anúncio aconteceu após uma série de reuniões das autoridades do governo de Benjamin Netanyahu.
A expectativa é de que a pausa dure quatro dias, com libertação de 10 ou 12 reféns israelenses por dia de trégua. O plano inclui a libertação, pelo Hamas, de trinta crianças, oito mães e mais doze mulheres, segundo um oficial israelense ouvido pelo jornal Haaretz.
Israel também concordou em libertar cerca de 150 palestinos da prisão. Nos dois casos, a prioridade de liberação seria de mulheres e menores. No caso dos presos palestinos, condenados por homicídio ficam excluídos do acordo.
Com AFP e Reuters
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