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Grupo de 14 reféns libertados pelo Hamas chega a Israel

Israel informou que o Hamas libertou mais 14 reféns da Faixa de Gaza e que o grupo já está em solo israelense. Mais cedo, outras duas reféns foram libertadas.

O que aconteceu

Entre as 14 pessoas, 10 são cidadãos israelenses e quatro são tailandeses. Todos foram sequestrados no dia 7 de outubro, quando a guerra começou.

"Depois de os reféns libertados passarem por uma avaliação médica inicial, os soldados das Forças de Defesa de Israel continuarão a acompanhá-los aos hospitais, onde serão reunidos com as suas famílias", diz comunicado israelense.

Entre os 10 reféns israelenses estão 5 crianças e 5 mulheres, todos com dupla nacionalidade. São eles, uma criança holandesa, três alemães e um norte-americano. A informação foi confirmada pelo ministério das Relações Exteriores do Qatar, principal mediador nas negociações entre Israel e o Hamas.

Quatro tailandeses também foram libertados pelo Hamas. Todos os reféns foram entregues à Cruz Vermelha e estão a caminho de Israel.

Mais cedo, duas cidadãs com dupla nacionalidade russo-israelense, foram libertadas pelo grupo extremista. O Hamas disse que a libertação era uma "resposta aos esforços do presidente russo, Vladimir Putin".

O Qatar também confirmou a liberação de 30 palestinos de prisões em Israel. Entre os soltos neste sexto dia de acordo, estão 16 menores de idade e 14 mulheres.

A Cruz Vermelha confirmou as operações de hoje, que resultaram na libertação de 16 pessoas. "As nossas equipes transferiram e entregaram [os reféns] às autoridades israelitas. Isto é possível graças ao nosso papel de intermediário neutro", diz o comunicado.

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Hamas e Israel iniciaram trégua na sexta-feira (24) para a troca de reféns - sendo três prisioneiros palestinos para cada refém israelense liberado. Mais de 80 pessoas mantidas reféns em Gaza ganharam a liberdade nos cinco primeiros dias de cessar-fogo, bem como cerca de 180 prisioneiros palestinos foram liberados por Israel.

Segundo os termos do acordo, a trégua pode ser prorrogada novamente - até um total de 10 dias, incluindo os primeiros quatro - se o Hamas libertar pelo menos 10 reféns a cada rodada.

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