Manifestantes vão a embaixadas da Argentina no exterior contra Milei
Membros de centrais sindicais de outros países e argentinos que moram no exterior demonstraram apoio à greve geral na Argentina, que acontece hoje, em manifestações em frente a diferentes embaixadas do país.
O que aconteceu
Em Brasília, manifestantes levaram faixas com "fora Milei". A CUT (Central Única dos Trabalhadores) afirmou que o movimento foi um "ato de solidariedade às trabalhadoras e trabalhadores argentinos que estão sofrendo duríssimos ataques do governo de Javier Milei".
"MiLEY não é a democracia", diz cartaz em Assunção. Na capital do Paraguai, o cartaz faz referência à Lei de Bases, um dos megaprojetos apresentados por Milei que é contestado pelos grevistas.
Em Santiago, uma carta seria entregue ao embaixador. Manifestantes da CUT chilena se reuniram em frente ao prédio da Embaixada e chamaram os atos de Milei de "antidemocráticos".
"Milei, você é a ditadura", cantavam manifestantes em Montevideo, no Uruguai. Além da Lei de Bases, a greve geral de hoje também critica o Decreto Nacional de Urgência, conhecido como DNU, um "megadecreto" liberal que desregulamentou a economia argentina, e que foi uma das primeiras ações de Milei no cargo. Os atos acusam o presidente de ser antidemocrático com a ação.
Em Berlim, argentinos se reuniram para discursar. Ato também teve apoio de centrais sindicais da Alemanha.
Também houve demonstração de apoio aos grevistas em Roma. Argentinos que moram na Itália carregavam cartazes com os dizeres "A Argentina não se vende", um dos slogans da greve de hoje.
Embaixada da Argentina em Madri ficou com a calçada cheia de manifestantes. A Espanha é um dos principais destinos de argentinos que deixam o país natal. Nas eleições, Milei ganhou entre os eleitores locais.
A CUT, movimentos e demais centrais sindicais estiveram nesta quarta-feira (24), em frente à Embaixada da Argentina no Brasil, realizando um ato de solidariedade às trabalhadoras e trabalhadores argentinos que estão sofrendo duríssimos ataques do governo de Javier Milei. #Paro pic.twitter.com/X4Mneuixsd
-- CUT DF (@cut_df) January 24, 2024
(Ahora-Vivo)
-- RTV (@rtvparaguay) January 24, 2024
Manifestación en apoyo al #ParoNacional en Argentina y en defensa de los derechos laborales.
Varias organizaciones se convocan frente a la Embajada de Argentina en Asunción Paraguay para repudiar las acciones que quiere implementar Javier Milei.
Fotos Amado Arrieta pic.twitter.com/8w5dwMAoFl
Ya estamos frente a la Embajada Argentina para entregar carta a su embajador. Esta acción esparte de nuestra jornada de solidaridad con nuestros compañeros y compañeras de la clase trabajadora. Desde Chile, la CUT Chile se manifiesta contra las medidas antidemocráticas del? pic.twitter.com/cF01j9IXDD
-- CUT Chile ?? (@Cutchile) January 24, 2024
#AHORA Mediante el cántico "Milei basura vos sos la dictadura" varios sindicatos convocados por el @PITCNT1 se movilizan a las afueras de la Embajada Argentina en solidaridad con los trabajadores del vecino país @MVDNoticias @TVCIUDADuy pic.twitter.com/O6tC1K7cah
-- Giuliana Perdomo (@gperdomo22) January 24, 2024
Ahora en Berlín, Alemania delante de la Embajada Argentina los argentinos dicen: "No al DNU, No a la Ley Ómnibus".
-- Agencia El Vigía (@AgenciaElVigia) January 24, 2024
Vía @ARGprovincia25 pic.twitter.com/7GdtBQNooc
En varios puntos de Europa, sindicatos hermanos de la CGT argentina, realizan movilizaciones en solidaridad con el reclamo en este país suramericano. Primeras imágenes desde Roma, frente embajada argentina.@teleSURtv pic.twitter.com/7FmRCNLUOS
-- Juan Carlos Bartolotta (@JuanCteleSUR) January 24, 2024
La Secretaria de Internacional de FeSMC-UGT presentes en la Concentración de Madrid frente a la Embajada Argentina en apoyo de la huelga general de las personas trabajadoras argentinas frente a los ataques a los derechos laborales y democraticos de Javier Milei pic.twitter.com/tYPyvR2JWy
-- INTERNACIONAL FeSMC-UGT (@FesmcugtInter) January 24, 2024
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Quero receberGreve geral vai até a noite
Greve geral convocada pela maior central sindical da Argentina é primeiro grande desafio de Milei. A Confederação Geral do Trabalho (CGT), de orientação peronista, rejeita, principalmente, as alterações por decreto do regime trabalhista promovidas por Milei, que limitam o direito à greve e afetam o financiamento dos sindicatos.
Descontentamento com desvalorização da moeda em 50% e a liberação dos preços dos combustíveis. Essas e outras decisões de Milei foram recebidas de forma impopular especialmente por reduzirem drasticamente o poder aquisitivo dos assalariados e aposentados.
Ainda assim, pesquisas mostram que o presidente mantém uma imagem positiva entre 47% e 55% dos entrevistados.
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