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G7 condena ataque do Irã a Israel e 'novas iniciativas desestabilizadoras'

O G7, o grupo das maiores economias do mundo, condenou neste domingo (14) o ataque a mísseis do Irã contra Israel.

O que aconteceu

O bloco afirmou que há necessidade de evitar novas "escaladas" de tensão. "Continuaremos a trabalhar para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Neste espírito, pedimos que o Irã e os seus aliados cessem os seus ataques, e estamos prontos para tomar novas medidas agora e em breve", diz o comunicado do G7.

O grupo também criticou a promessa de "novas iniciativas desestabilizadoras". Os países integrantes do órgão declararam apoio a Israel, classificaram o ataque iraniano como "sem precedentes" e reafirmaram o compromisso do grupo com a segurança.

Em nota, a Itália disse que teme uma desestabilização "incontrolável" no Oriente Médio. O encontro do G7 foi liderado pelo primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e também serviu de oportunidade para os países reforçarem o pedido de cessar-fogo na Faixa de Gaza e a liberação de reféns pelo Hamas.

A Casa Branca disse que o grupo reafirma o seu compromisso com a segurança de Israel. Uma foto da reunião, que aconteceu por videochamada, foi publicada no X pelo perfil oficial da sede do governo norte-americano.

Neste domingo, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que convocaria os líderes do grupo de países para uma "resposta diplomática unida ao descarado ataque do Irã".

Integram o G7 Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

Irã diz que operação já acabou

O governo iraniano citou o ataque como "caso encerrado". O chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, disse que a partir de agora o Irã não tem "nenhuma intenção" de dar sequência à operação. Mas o Irã também alerta para que Israel não ataque de volta. Se isso acontecer, o país diz que fará novas ofensivas.

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Ataque teve como alvos bases militares, diz o Irã. Segundo agências de notícias iranianas, os ataques tinham como objetivo atingir a base aérea de Nevatim e uma instalação militar no Monte Hermon, na fronteira do Líbano com a Síria.

Israel diz que vai reagir 'no momento certo'

Israel diz que decidiu não retaliar o Irã "imediatamente". A decisão foi tomada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu depois de um telefonema do presidente do Estados Unidos, Joe Biden, e do apelo do G7, da ONU e de países do Oriente Médio.

Ministro afirmou que vai fortalecer a "aliança estratégica e a cooperação regional". Em comunicado, o chefe do gabinete de guerra israelense, Benny Gantz, diz considerar que o Irã não é apenas um perigo para Israel, mas "um problema global".

* Com informações da AFP e Ansa

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