Bolsas despencam pelo terceiro dia seguido com temor de recessão nos EUA

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As principais bolsas de valores internacionais despencam nesta segunda-feira, no terceiro dia seguido de quedas significativas. O movimento teve início na quinta, depois que o anúncio de retração acima da esperada no mercado de trabalho nos EUA reforçou temores de recessão na maior economia do mundo. Hoje, o índice Nikkei 225 da bolsa de Tóquio registrou a maior queda da história: 12,5%. Desde quinta, a retração das ações no mercado japonês já supera 20%. Na Europa, as principais bolsas também operam em queda, o mesmo ocorre com os índices futuros das bolsas americanas.

Vice de Kamala

Kamala Harris deve anunciar nas próximas horas o candidato a vice-presidente de sua chapa. O favorito é o governador da Pensilvânia, Joe Shapiro. Outros nomes com boas chances são o senador pelo Arizona Mark Kelly, o governador de Minnesota, Tim Walz, e o do Kentucky, Andy Beshear . Corre por fora o secretário dos Transportes de Biden, Pete Buttigieg. O primeiro compromisso de campanha do escolhido ao lado de Kamala já está marcado: um comício amanhã na Filadélfia, cidade mais populosa da Pensilvânia, um dos estados decisivos na eleição de novembro e onde as pesquisas mostram um empate dentro da margem de erro entre a candidata democrata e Donald Trump.

União Europeia não reconhece Maduro

A União Europeia anunciou nesse domingo que os resultados da eleição na Venezuela, proclamados pelas autoridades eleitorais do país, "não podem ser reconhecidos" e pediu "uma verificação independente". O bloco, porém, não reconheceu a vitória de Edmundo González, como quer a oposição. A postura da União Europeia contrasta com a dos Estados Unidos, Argentina e outros países que disseram considerar Gonzáles vencedor. Os governos do Brasil, México e Colômbia, que tentam uma saída negociada para o impasse, estudam o envio de seus chanceleres à Venezuela. Os países também não reconhecem a vitória de Maduro e pedem a divulgação dos resultados eleitorais por urna. O assunto deve ser tema de uma reunião hoje entre Lula e o presidente chileno, Gabriel Boric, em Santiago.

Protestos violentos na Inglaterra

Mais de 150 pessoas foram presas na Inglaterra e na Irlanda do Norte após violentos protestos anti-imigração, com ataques a mesquitas e alojamentos de imigrantes em mais de dez cidades no fim de semana. Os atos tiveram início após a morte a facadas de três meninas durante uma aula de dança em um evento com o tema Taylor Swift, em Southport, no noroeste da Inglaterra. Em redes sociais, circulou a versão falsa de que o autor seria um imigrante que teria chegado recentemente à Inglaterra de barco em busca de asilo. Segundo a polícia, o autor do ataque é um adolescente de 17 anos, nascido em Cardiff, no País de Gales, filho de um casal de ruandenses. Empossado recentemente, o primeiro-ministro trabalhista da Grã-Bretanha, Keir Starmer, chamou os protestos de "delinquência de extrema-direita.

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Primeira-ministra de Bangladesh em fuga

O comandante do Exército de Bangladesh, general Waker-Uz-Zaman, anunciou nesta segunda-feira a formação de um governo provisório após protestos que deixaram mais 300 mortos desde julho - cerca de 100 apenas nesse domingo. O anúncio foi feito após a primeira-ministra, Sheikh Hasina, ter deixado a capital do país, Daca. Segundo a BBC, Hasina teria fugido de helicóptero para a Índia. Sua residência oficial foi invadida por milhares de pessoas. Os protestos começaram no início de julho com manifestações de estudantes contra cotas para empregos do serviço público que beneficiariam aliados do partido Awami, de Hasina. Os atos se transformaram um movimento mais amplo de oposição à premiê, que estava no poder desde 1996.

Pessoas apertam as mãos de militares enquanto comemoram a renúncia da primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina
Pessoas apertam as mãos de militares enquanto comemoram a renúncia da primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina Imagem: Mohammad Ponir Hossain/Reuters

Deu no The Wall Street Journal: Exaustão de reservistas reduz opções de Israel em guerra contra o Hezbollah. A reportagem conta que, após 10 meses de campanha na Faixa de Gaza e em outras frentes, muitos reservistas estão chegando ao limite. "Exaustos e, em alguns casos, desmoralizados, eles lutam para equilibrar família e trabalho com o serviço militar, enquanto o custo econômico de suas ausências aumenta." Segundo o jornal, a sobrecarga "é uma das razões pelas quais os oficiais israelenses hesitam em lançar uma guerra total contra o Hezbollah, o que exigiria o mesmo grupo de reservistas cansados para lutar contra uma potência militar muito superior à do Hamas." Leia mais.

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