Hamas reivindica ataque que deixou sete mortos em Tel Aviv
O Hamas reivindicou o ataque a tiros que deixou sete mortos em Tel Aviv na terça-feira (1).
O que aconteceu
O movimento islamista palestino classificou o ataque como "operação heroica". "As brigadas Ezedin al Qasam assumem sua responsabilidade na heroica operação em Jafa realizada por combatentes da cidade de Hebron (na Cisjordânia ocupada)".
Pelo menos sete pessoas foram mortas e 17 ficaram feridas durante o ataque na região de Jaffa, no sul da cidade israelense.
Dois terroristas, de 19 e 25 anos, foram "neutralizados", segundo autoridades. Os dois eram moradores de Hebron, na Cisjordânia, e foram mortos por civis e por um oficial de segurança municipal.
Um deles estava armado com um rifle e o outro com uma faca. Os ataques aconteceram em dois locais: em um vagão de trem e em uma rua.
Dupla agiu sozinha. O comandante do distrito de Tel Aviv, Haim Sargrof, disse que a polícia descartou a possibilidade de outros agressores depois que grandes forças policiais realizaram extensas buscas na área.
Quem são as vítimas
Revital Brunstein, 24, é a vítima mais nova identificada até o momento. Filha única, ela morava na cidade de Bat-Yam e fazia um mestrado em ciência da computação, disse o prefeito da cidade, Tzvika Brot, em nota de pesar nas redes sociais. "Os terroristas conseguiram ferir o corpo do Revital e o nosso coração, mas não vão quebrar nossos espíritos", afirmou em publicação nas redes.
Inbar Segev, 33, estava com o filho de nove meses quando foi baleada. A criança sobreviveu, segundo o jornal Times of Israel. A mulher era instrutora de pilates e também deixa o marido.
Shahar Goldman, 30, era dançarina profissional. Moradora da cidade de Lida, ela fazia capoeira no grupo brasileiro 'Menino Bom' e tinha se casado recentemente. "Nossos corações estão partidos, está difícil respirar", afirmou o mestre Cogumelo, mentor da mulher, em publicação nas redes sociais.
Ilia Nozadze, 42, era cidadão da Geórgia e tinha ido a Israel visitar familiares. Em nota de pesar, a Embaixada de Israel na Geórgia afirmou que "o terrorismo não poupa ninguém, independentemente da nacionalidade, religião ou idade".
Nadia Sokolenco, 40, era cidadã da Moldávia e também tinha cidadania israelense. Ela foi a quinta vítima a ter identidade divulgada pela polícia. Amigos usaram redes sociais para noticiar o desaparecimento dela e tentar encontrá-la antes da identificação da mulher como uma das vítimas.
Jonas Chrosis, grego de 26 anos, foi sexta vítima identificada. Ele era estudante de arquitetura em Tel Aviv. O ministro do Exterior da Grécia lamentou a morte do cidadão em comunicado.
Sétima vítima não teve nome divulgado até o começo da tarde.
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