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'Rainha Elizabeth de Houston', 3ª mais velha do mundo, morre aos 115 anos

Elizabeth Francis, conhecida como a "Rainha Elizabeth de Houston", morreu nesta semana aos 115 anos. A informação foi confirmada pela família da mulher, considerada a terceira pessoa mais velha do mundo.

O que aconteceu

Ethel Harrison, neta de Elizabeth, disse a avó morreu "em paz e cercada por sua família". "Ela amava o Senhor. Sua fé era extremamente forte. Ela sempre dizia: trate as pessoas como você quer ser tratado. E esse era o lema dela", afirmou a neta em entrevista à ABC News.

Dona Elizabeth nasceu em St. Mary Parish (Louisiana), em 1909. Ela foi a 54ª pessoa mais velha a viver e a 21ª americana mais velha de todos os tempos, segundo registros da plataforma LongeviQuest, um banco de dados que rastreia os indivíduos mais velhos do mundo. A mulher recebeu o apelido de "Rainha Elizabeth de Houston" —numa referência à Elizabeth II do Reino Unido— dos próprios amigos e familiares.

Mulher viveu períodos turbulentos na história dos Estados Unidos. Ao longo da vida, ela testemunhou 20 presidentes, duas guerras mundiais, além de movimentos pelos direitos civis. Em 2024, quando comemorou 115º aniversário, recebeu uma carta de Barack e Michelle Obama. Na mensagem, o casal reconhece a história de vida e as suas contribuições para a sociedade.

Ao longo de um século, vocês criaram memórias extraordinárias e teceram sua própria história única na narrativa americana. Vocês fazem parte de uma geração que convocou a compaixão e a força para guiar nosso país por alguns dos nossos maiores desafios e triunfos, e confiamos que vocês têm um tremendo orgulho de tudo o que contribuíram para nossa grande nação. Trecho da mensagem enviada pelo casal Obama.

No início deste ano, ao ser questionada sobre o seu sentimento de ser uma das pessoas mais velhas, do mundo, Dona Elizabeth respondeu. "Eu simplesmente sinto vontade de viver cada dia!", disse ela, em entrevista à KTRK, afiliada da CNN.

Brasil possui 14 supercentenários

Pessoa mais velha do mundo é japonesa e se chama Tomiko Itooka, segundo levantamento do GRG (Gerontology Research Group, ou Grupo de Pesquisa em Gerontologia, em português). Já a segunda mais velha é a freira brasileira Inah Canabarro Lucas, de 116 anos, nascida em São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul. As duas têm 116 anos, mas com a diferença de dois meses.

Elas são consideradas supercentenárias. Esse termo é dado para idosos que já passaram dos 110 anos. O Brasil possui, ao menos, 14 pessoas vivas nessa faixa etária — no mundo todo, são 310, conforme reportagem feita pelo jornal Folha de S.Paulo.

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