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Brasil cria centro de desenvolvimento sustentável como legado da Rio+20

Do Rio de Janeiro

24/06/2013 16h08

O governo federal e o Programa da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Desenvolvimento, o Pnud, instituíram nesta segunda-feira (24) no Rio de Janeiro o Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável Rio+, criado para impulsionar debates mundiais sobre assuntos ambientais.

"Será um centro mundial para pensar o desenvolvimento sustentável e formular caminhos para isso", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na entrevista coletiva no Rio de Janeiro na qual foi lançada a iniciativa.

O organismo, que operará temporariamente em instalações cedidas pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), nasceu com um orçamento de US$ 4,5 milhões arrecadados durante a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, realizada há exatamente um ano.

A entidade inicia trabalhos com cinco especialistas cedidos pelo governo e outros cinco do Pnud, mas o objetivo é que pelo menos 30 pesquisadores estejam vinculados até o final deste ano.

Segundo o Pnud, o centro "facilitará a pesquisa, a troca de conhecimentos e promoverá o debate internacional sobre desenvolvimento sustentável".

O Centro Rio+ é considerado pelo governo como um dos principais legados da Rio+20, a conferência da ONU que reuniu no ano passado no Rio de Janeiro cerca de 100 líderes mundiais.

Segundo Izabella Teixeira, o centro se concentrará inicialmente em impulsionar estudos sobre clima, pobreza, cidades e desenvolvimento sustentável.

Além do governo e do Pnud, o organismo é resultado de uma associação de 25 diferentes parceiros, como universidades, empresas, organizações civis, centros de estudos e até o BNDES e a Fundação Getúlio Vargas.

Os estudos impulsionados pela entidade serão encomendados a um consórcio internacional que igualmente integrará universidades, empresas, ONGs, centros de estudos e entidades públicas.

Uma das metas do centro será a definição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que serão apresentados para avaliação da ONU em 2015.